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EUA querem evitar "guerra maior" na fronteira entre Líbano e Israel, diz enviado

18/06/2024 08h02

BEIRUTE (Reuters) - Os Estados Unidos estão tentando evitar uma guerra maior entre Israel e o movimento Hezbollah, do Líbano, disse o enviado dos EUA, Amos Hochstein, nesta terça-feira, após uma escalada no fogo transfronteiriço entre os inimigos ao longo da fronteira sul do Líbano.

O Hezbollah, apoiado pelo Irã, tem trocado disparos com Israel nos últimos oito meses, paralelamente à guerra de Gaza. Na semana passada, o grupo disparou as maiores rajadas de foguetes e drones das hostilidades até agora contra instalações militares israelenses, depois que um ataque israelense matou o comandante mais graduado até então.

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Hochstein, enviado especial do presidente dos EUA, Joe Biden, disse que havia sido enviado ao Líbano imediatamente após uma breve viagem a Israel porque a situação era "séria".

"Vimos uma escalada nas últimas semanas. E o que o presidente Biden quer fazer é evitar uma nova escalada para uma guerra maior", declarou Hochstein na terça-feira.

Ele havia se reunido com o chefe do Exército libanês no início da manhã de terça-feira e falou aos repórteres após uma reunião com o presidente do Parlamento, Nabih Berri, que lidera o movimento armado Amal, que é aliado do Hezbollah e também disparou foguetes contra Israel nos últimos meses.

Os EUA e a França estão engajados em esforços diplomáticos para garantir um fim negociado para as hostilidades ao longo da fronteira do Líbano. O Hezbollah afirma que não interromperá seus ataques a menos que haja um cessar-fogo na Faixa de Gaza.

Na terça-feira, Hochstein pediu ao Hamas que aceitasse uma proposta apoiada pelos EUA para um cessar-fogo em Gaza, que, segundo ele, "também oferece uma oportunidade para encerrar o conflito na Linha Azul", uma referência à linha de demarcação entre o Líbano e Israel, onde partes da fronteira internacional são disputadas.

(Reportagem de Maya Gebeily)

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