Israel denuncia assassinato de rabino após corpo ser encontrado nos Emirados Árabes Unidos
JERUSALÉM/DUBAI (Reuters) - Um rabino israelense que havia desaparecido nos Emirados Árabes Unidos foi encontrado morto, informou o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu neste domingo, denunciando sua morte como um "ato terrorista antissemita hediondo".
Zvi Kogan trabalhava nos Emirados Árabes Unidos para o grupo judeu ortodoxo Chabad, que busca oferecer apoio à vida judaica de milhares de visitantes e residentes judeus no estado árabe do Golfo, e desapareceu em Dubai na última quinta-feira.
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“O Estado de Israel usará todos os meios à disposição para levar os criminosos responsáveis por sua morte à justiça”, disse um comunicado assinado pelo primeiro-ministro.
O corpo de Kogan foi encontrado na cidade de Al Ain, nos Emirados, que faz fronteira com Omã, embora não esteja claro se ele foi morto lá ou em outro lugar, disse o ex-político druso israelense Ayoob Kara em uma entrevista em inglês à Reuters em Dubai.
Kara disse que estava esperando que os Emirados Árabes Unidos concluíssem a investigação, mas já culpou o Irã pelo assassinato.
“O único inimigo (que Israel tem) hoje é o terror e o Irã, que apoia o terror. A indicação que temos agora é que essa é a direção da investigação”, disse Kara, membro do partido de direita Likud, que trabalha para promover as relações econômicas entre Israel e o mundo árabe.
O Ministério das Relações Exteriores do Irã não respondeu imediatamente ao pedido de comentário da Reuters.
Kara disse que o corpo de Kogan seria enviado a Israel para sepultamento depois que os Emirados Árabes Unidos terminassem a investigação.
Autoridades dos Emirados Árabes Unidos e de Israel não disseram quem estava envolvido no assassinato nem qual teria sido o motivo.
(Reportagem de Crispian Balmer, Menna Alaa El Din, Andrew Mills, Alexander Cornwell e Parisa Hafezi)
((Tradução Redação Rio de Janeiro)) REUTERS MN