Juiz decide que Giuliani cometeu desacato em caso civil de funcionárias das eleições de 2020
Por Luc Cohen
NOVA YORK (Reuters) - Um juiz considerou nesta segunda-feira que Rudy Giuliani cometeu desacato ao tribunal em um processo civil movido por duas funcionárias eleitorais da Geórgia que o ex-prefeito de Nova York acusou falsamente de terem tentado ajudar a roubar a eleição presidencial dos Estados Unidos a favor do democrata Joe Biden em 2020.
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O juiz distrital Lewis Liman, em Manhattan, disse que Giuliani não atendeu às solicitações das funcionárias eleitorais, Ruby Freeman e sua filha Wandrea Moss, para obter informações que poderiam ajudá-las a determinar quais de seus bens podem ser entregues para pagar a sentença por difamação.
A citação por desacato no distrito em que Giuliani foi o principal promotor federal marca mais um revés para Giuliani, outrora conhecido como o "prefeito da América" por sua resposta aos ataques de 11 de setembro de 2001.
A decisão decorre de uma ação judicial que Freeman e Moss moveram contra Giuliani em 2021. Elas acusaram o ex-advogado pessoal do presidente eleito republicano Donald Trump de destruir suas reputações ao mentir que elas tentaram ajudar a roubar a eleição de 2020.
Giuliani fez repetidas alegações falsas de que um vídeo de vigilância mostrou a dupla escondendo e contando malas cheias de cédulas ilegais em uma arena de basquete em Atlanta que era usada para processar votos.
Giuliani foi expulso da Ordem dos Advogados por fazer afirmações falsas sobre a eleição de 2020 e se declarou inocente de acusações criminais na Geórgia e no Arizona de ter ajudado Trump na tentativa sem sucesso de reverter sua derrota.
(Reportagem de Luc Cohen em Nova York)