Vacina da Johnson & Johnson deve ser 3° imunizante anti-Covid autorizado nos EUA
A farmacêutica Johnson & Johnson anunciou nesta quinta-feira (4) ter solicitado à Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) a autorização para o uso emergencial de sua vacina contra a Covid-19. A homologação só deve sair no final do mês.
A FDA anunciou que reunirá seu comitê consultivo de vacinas em 26 de fevereiro para anunciar sua decisão, após a análise dos dados dos testes clínicos. Se o pedido for aprovado, a Johnson & Johnson se tornará a terceira farmacêutica - depois da Pfizer/BioNTech e Moderna - a receber autorização para distribuir sua vacina nos Estados Unidos. O país é o mais atingido pela pandemia, tanto em casos de contaminação quanto de mortes por coronavírus, com mais 450.800 óbitos.
O processo de homologação do novo imunizante pode levar algumas semanas, enquanto a FDA avalia os dados de eficácia do produto, que apresenta vantagens logísticas: ele exige apenas uma dose e não precisa ser armazenado em congeladores especiais. As vacinas da Pfizer/BioNTech e Moderna necessitam duas doses e devem ser armazenadas em temperaturas muito baixas durante o transporte.
"Após a autorização de nossa vacina experimental contra a Covid-19 para uso emergencial, estamos prontos para começar a distribuição", disse Paul Stoffels, diretor científico da empresa. A FDA está convocando um comitê consultivo para analisar dados de estudos clínicos que devem avaliar se os benefícios da vacina superam os riscos envolvidos em seu licenciamento.
Eficácia de 66%
A gigante farmacêutica americana divulgou na semana passada os primeiros resultados dos testes clínicos, que foram conduzidos em 44.000 pacientes em oito países. A vacina mostrou eficácia de 66% com uma taxa de 85% na prevenção de quadros graves da doença. Porém, os dados mostraram que os testes foram mais eficazes nos Estados Unidos (72%) do que na África do Sul (57%), onde surgiu uma cepa diferente do vírus, muito mais contagiosa.
Ao contrário das vacinas da Pfizer e da Moderna, que são baseadas em uma técnica inovadora de RNA mensageiro, a vacina da Johnson & Johnson usa um vetor viral enfraquecido para criar imunidade. Este é o mesmo processo usado pelas vacinas Sputnik V e da AstraZeneca/Oxford.
(Com informações da AFP)
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