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Câmeras registram chegada do Furacão Idalia à Flórida; acompanhe ao vivo

Furacão Idalia chega à Flórida Imagem: AFP

30/08/2023 11h30

O furacão de categoria 3 Idalia chegou na Flórida nesta quarta-feira (30), com ventos violentos de até 205 km/h, de acordo com Centro Nacional de Furacões (NHC) dos Estados Unidos. Mais de 100 mil pessoas ficaram sem eletricidade por causa da ventania.

Diversas câmeras acompanham ao vivo a chegada do furacão Idalia à Flórida, nesta quarta-feira (30). De categoria 3, o Idalia tem ventos violentos de até 205 km/h, de acordo com Centro Nacional de Furacões (NHC) dos Estados Unidos. Mais de 100 mil pessoas ficaram sem eletricidade por causa da ventania.

O olho do furacão tocou o solo do sul dos Estados Unidos nas proximidades de Keaton Beach, na costa norte da Flórida, às 7h45 locais (8h45 em Brasília), elevando rapidamente o nível do mar, de acordo com o NHC.

Acompanhe a chegada do furacão:

O canal Stormchasing, dos EUA, tem várias câmeras espalhadas pela Florida

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Idalia passou brevemente para a categoria 4 na escala de Saffir-Simpson, que tem 5 níveis, mas durante a manhã retrocedeu à categoria anterior, antes de chegar à costa. Mesmo assim, o instituto destacou que a mudança na velocidade dos ventos não diminuía "a ameaça de submersão costeira e de rajadas violentas" e "potencialmente mortais".

Este furacão "é poderoso e se você estiver em casa, proteja-se até que passe", alertou o governador da Flórida, o republicano Ron DeSantis. Em entrevista coletiva, ele se dirigiu às pessoas que não puderam ou não quiseram deixar suas casas. Idalia deve causar "destruição e cortes de energia", acrescentou.

Mais de 144 mil casas ficaram sem eletricidade na manhã de quarta-feira na Flórida, segundo o site especializado Poweroutage.us.

Meteorologistas americanos alertaram sobre o aumento do nível do mar, que pode atingir de 3 a 5 metros em algumas localidades e causar inundações catastróficas. Além disso, partes da Flórida podem registrar até 30 centímetros de chuva.

"Poucas pessoas conseguem sobreviver a uma grande inundação costeira e esta tempestade será mortal se não sairmos do caminho do perigo e não a levarmos a sério", disse a diretora da Agência Federal Encarregada de Desastres Naturais (Fema), Deanne Criswell.

No dia anterior, Ron DeSantis havia pedido aos residentes em zonas de risco de 23 condados ao longo da costa para deixarem "imediatamente" suas casas, acrescentando que o furacão seria provavelmente o mais forte a atingir a região em mais de um século.

Ajuda federal

Em Steinhatchee, uma pequena cidade de mil habitantes no noroeste da Flórida, Robert Bryant estava reunindo pertences na terça-feira (29) antes de partir com seus pais, seus dois gatos e o cachorro da família para a casa de sua avó em Melrose, situada 150 quilômetros a leste da localidade na trajetória do furacão.

"Estamos na água, por isso seremos os mais afetados", disse à AFP o jovem de 18 anos, cuja casa sobre palafitas está localizada na foz do rio Steinhatchee, que deságua no Golfo do México.

O presidente dos EUA, Joe Biden, conversou com DeSantis e aprovou uma declaração de estado de emergência na segunda-feira (28), liberando ajuda federal. "Estamos em contato constante", disse Biden.

O Aeroporto Internacional de Tampa fechou e os voos foram suspensos na costa leste dos Estados Unidos, assolada por outro furacão, o Franklin, que veio do Atlântico.

Os estados da Carolina do Sul e da Geórgia, mais ao norte, já declararam estado de emergência. Embora haja expectativa de que os ventos diminuam de intensidade depois de atingirem a costa, "Idalia provavelmente ainda será um furacão ao cruzar o sul da Geórgia, e talvez quando atingir a costa da Geórgia ou o sul da Carolina do Sul no final do dia", de acordo com o NHC.

No extremo oeste de Cuba, as fortes chuvas geradas pela passagem de Idalia, então ainda uma tempestade tropical, provocaram inundações em diversas localidades e privaram de eletricidade mais de 200 mil pessoas, incluindo 90 mil em Havana, anunciaram as autoridades. Nenhuma vítima foi relatada até o momento.

No final de setembro de 2022, a Flórida já havia sido atingida pelo furacão Ian, que matou quase 150 pessoas e causou importantes danos materiais ao passar pelo sudoeste do estado.

Cientistas têm alertado que as tempestades estão cada vez mais poderosas à medida que o planeta aquece devido às alterações climáticas.

(Com informações da AFP)

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