Ilha italiana de Capri é fechada aos turistas por falta d'água
A ilha italiana de Capri proibiu o desembarque de turistas neste sábado (22) devido à falta de água, na sequência de problemas de abastecimento do continente.
O prefeito de Capri, Paolo Falco, emitiu uma ordem de proibição às 7h pelo horário local, (6h GMT) forçando várias balsas que já estavam a caminho da ilha, na costa de Nápoles, no sul da Itália, a fazerem meia-volta.
A empresa de fornecimento de água da ilha informou que houve um problema técnico no continente na quinta-feira (20) e, embora já tivesse sido resolvido, as consequências no abastecimento de Capri persistiram.
Ao declarar a proibição, Falco alertou para "uma verdadeira situação de emergência" e disse que embora ainda houvesse água na ilha na sexta-feira, os reservatórios estavam "sendo esgotados". Ele afirmou, ainda, que "a emergência seria agravada pela chegada dos milhares de turistas que desembarcam todos os dias em Capri".
Os moradores podem obter 25 litros de água potável por domicílio em um caminhão-pipa, acrescentaram as autoridades.
A proibição de desembarque, que não se aplica aos residentes, permanecerá em vigor até novo aviso, disse o governo local.
Famosa por seus vilarejos brancos, o seu litoral repleto de enseadas e hotéis de alto padrão, Capri tem cerca de 13 mil habitantes o ano todo e atrai um grande número de turistas no verão, que chegam apenas para passar o dia.
O problema da falta d'água se soma ao calor registrado atualmente na Itália. Na quinta-feira (20) Roma registrou um pico de 39°C. As autoridades locais instalaram palmeiras em vasos nos pontos de ônibus para oferecer sombra aos transeuntes. A capital italiana possui muitos parques e fontes de água potável gratuitas, mas muitas ruas e praças ficam totalmente expostas ao sol escaldante.
Na sexta-feira, muitos turistas, italianos e estrangeiros, refrescaram-se nas fontes da cidade.
(Com AFP)
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