Ministro da Justiça acha que houve 'banditismo' na usina de Jirau
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse nesta quinta-feira (12) ter havido "banditismo" nos incêndios ocorridos na madrugada do dia 3 de abril no canteiro de obras da usina hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira, em Rondônia, que destruíram 36 dos 92 alojamentos de operários. A violência aconteceu algumas horas após os operários terem decidido, em assembleia, encerrar a greve e retornar ao trabalho.
"Que existiram atos de banditismo não há a menor dúvida. E parece que não há só uma situação trabalhista por trás", disse Cardozo. "Agora, quem foi e as causas, nós estamos trabalhando no plano da inteligência", afirmou.
Cardoso disse que mais de 200 homens da Força Nacional permanecerão em Rondônia "o tempo que for necessário" para garantir a segurança na região. Na tentativa de auxiliar Rondônia, o governo vai criar um plano de capacitação da força policial estadual para atuar em conflitos nos grandes empreendimentos federais da região, como as hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio.
A decisão foi tomada após reunião realizada nesta quinta-feira, em Brasília, entre o governador Confúcio Moura (PMDB), o secretário estadual de Segurança, Marcelo Bessa, e os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência.
O governador disse que haverá "cooperação técnica" entre a Força Nacional de Segurança - enviada ao Estado para intervir nos conflitos em Jirau - e a Secretaria de Segurança de Rondônia. "Vamos ter que nos aparelhar para que o Estado, com a cooperação dos empreendimentos e também do governo federal, possa oferecer essa segurança contínua, não espasmódica, episódica, como vem ocorrendo quando surge qualquer tipo de conflito", afirmou Moura após o encontro.
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