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Fronteiras simbólicas agravam fosso entre regiões, dizem professores

17/06/2016 22h15

O estigma das periferias como áreas de pobreza e violência reforça a segregação social e territorial típica das grandes cidades brasileiras. Ao apontar favelas como lugares de concentração de risco e carência, construímos um conjunto de representações negativas que vão se perpetuando e acentuando as diferenças entre centro e periferia. Essa é a opinião do professor de geografia da UFF (Universidade Federal Fluminense) Jaílson de Souza e Silva. Silva é um dos criadores do portal Observatório de Favelas e participou do debate "Apropriação do espaço público e o direito à cidade", realizado nesta terça-feira como parte do seminário internacional Cidades e Territórios: Encontros e Fronteiras na Busca da Equidade, organizado pela Folha em parceria com a Fundação Tide Setúbal. A discussão contou também com a participação de Pablo Maturana, consultor internacional e ex-diretor da área de relações locais e internacionais da agência de cooperação de Medellin, e de Christian Dunker, professor de psicologia da USP e fundador do Laboratório de Teoria Social, Filosofia e Psicanálise da universidade. Leia mais aqui

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