PGR pede apuração da PF para decidir se denuncia Monark por desobediência
A PGR (Procuradoria-Geral da República) pediu mais investigações da PF para decidir se denuncia Monark por desobediência a ordens judiciais.
O que aconteceu
O órgão pediu a coleta e o "armazenamento de vestígios digitais" de publicações de Monark. Em parecer enviado ao STF nesta quinta-feira (25), Paulo Gonet disse que há "elementos" que indicam que o influenciado tem desobedecido determinações "de modo reiterado" e compartilhado desinformação.
Conquanto a autoridade policial tenha apresentado relatório final da investigação, medidas instrutórias complementares são necessárias para o exaurimento da hipótese criminal e a formação da convicção ministerial. Paulo Gonet, procurador-geral da República
PF concluiu relatório em janeiro
A PF diz que Monark criou novos perfis em redes sociais mesmo após proibição de Moraes. Ele ainda teria tentado monetizar o conteúdo para obter lucro, segundo a corporação.
Essa constatação encontra respaldo nas publicações de conteúdo efetuadas em diversas plataformas de mídia social, notadamente no TikTok e YouTube. A análise dessas publicações revela indícios substanciais que apontam para a persistência na transgressão das ordens judiciais impostas. Trecho do relatório da Polícia Federal
Monark disse que manifestou 'empatia' por golpistas
O influenciar prestou depoimento à PF após ser alvo de bloqueio de redes sociais. Ele disse, em junho do ano passado, que "apenas manifestou empatia pelos sentimentos de revolta" que demonstravam os envolvidos nos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023.
Monark negou que tenha "incentivado" depredações. Ele também alegou que "não concorda com as atitudes tomadas pelo Tribunal Superior Eleitoral durante as eleições".
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