Caso Eliza Samudio

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  • galeria: Versão da polícia para morte de Eliza: o caso Bruno em quadrinhos
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    • caso Bruno [34197];
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<b>Rio de Janeiro</b> - Investigações da Polícia Civil de Minas Gerais concluíram que o goleiro Bruno Souza está envolvido na morte da ex-namorada, Eliza Samudio. Segundo o inquérito, ele nunca aceitou pagar pensão ao bebê que era dele. Por isso, propôs um acordo para atraí-la ao cárcere privado e depois, à morte. O atleta nega as acusações. Entenda que provas a polícia tem contra o goleiro nos quadrinhos a seguir Ilustrações: evision Reportagem: Rosanne D'Agostino Mais
<b>Rio de Janeiro</b> - Um dos primeiros passos da polícia foi a quebra de sigilo telefônico de Eliza. Ainda no Rio de Janeiro, ela telefone para a advogada e diz que está indo falar com Bruno sobre a pensão do bebê. Segundo a defensora, desde então, o celular da ex do goleiro permaneceu desligado Ilustrações: evision Reportagem: Rosanne D'Agostino Mais
<b>Rio de Janeiro</b> - Um telefonema é registrado no RJ. No momento da ligação, Eliza está no Hotel Transamérica, na Barra da Tijuca, pago por Bruno; o amigo do goleiro, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, está na rua do hotel, na Range Rover do goleiro, conforme registro das antenas de telefonia locais. Segundo a polícia, Macarrão convenceu Eliza a ir com o filho para o sítio de Bruno, em Contagem (MG) Ilustrações: evision Reportagem: Rosanne D'Agostino Mais
<b>Rio de Janeiro</b> - O registro de ligações telefônicas de Bruno também mostrou contato com outros acusados. Segundo um deles, que foi anexado como prova pela Polícia de MG no inquérito, Bruno falou ao telefone com o primo adolescente enquanto o menor e Macarrão iam buscar Eliza no hotel. Com base na cobertura da antena de telefonia, a polícia traçou o roteiro de onde estava o veículo que ocupavam Ilustrações: evision Reportagem: Rosanne D'Agostino Mais
<b>Rio de Janeiro</b> - Ainda segundo a polícia, Eliza relatou a um amigo que se encontraria com Bruno para resolver seu problema; a ligação foi registrada ainda do Hotel Transamérica e confirmada pelo amigo em depoimento nas investigações Ilustrações: evision Reportagem: Rosanne D'Agostino Mais
<b>Rio de Janeiro</b> - Do caminho do hotel ao apartamento de Bruno no Recreio dos Bandeirantes, é registrada uma infração de trânsito do veículo Range Rover, pertencente ao goleiro. Nesse momento, Eliza é golpeada com três coronhadas, segundo relatou o adolescente à polícia. Laudo revelou que o sangue encontrado no carro pertencia a Eliza e ao adolescente Ilustrações: evision Reportagem: Rosanne D'Agostino Mais
<b>Rio de Janeiro</b> - A polícia também acredita que Fernanda Castro, ex-amante do goleiro, tenha ajudado a manter Eliza em cárcere privado no apartamento do goleiro. Registros telefônicos comprovam seu contato com Bruno e o menor, e o condomínio registrou sua entrada na noite em que Eliza teria sido sequestrada Ilustrações: evision Reportagem: Rosanne D'Agostino Mais
<b>Rio de Janeiro</b> - Quebra de sigilo telefônico do goleiro mostra também que Bruno telefonou para o menor e, em seguida, para o administrador de seu sítio em Esmeraldas (MG), Elenílson Vitor da Silva. A polícia acredita que o telefonema seria um aviso ao caseiro de que Eliza seria levada para o local Ilustrações: evision Reportagem: Rosanne D'Agostino Mais
<b>Rio de Janeiro</b> - Segundo a polícia, Fernanda Castro cuidava do bebê de Eliza no apartamento de Bruno, no Recreio dos Bandeirantes. A entrada da ex-amante foi registrada pelo condomínio, e o menor relatou a situação de cárcere em depoimento Ilustrações: evision Reportagem: Rosanne D'Agostino Mais
<b>Rio de Janeiro</b> - Nova ligação foi registrada do aparelho do adolescente, primo de Bruno. O cruzamento dos dados comprovou que Eliza utilizava o aparelho para falar com um amigo. Mais tarde, ele confirmou ter recebido o telefonema, em que Eliza dizia já estar em Minas Gerais resolvendo problemas com o goleiro Ilustrações: evision Reportagem: Rosanne D'Agostino Mais
<b>Rio de Janeiro</b> - A entrada de Bruno em seu condomínio com uma BMW preta é registrada na portaria. Às 23h42, o veículo comete uma infração de trânsito na Linha Vermelha (RJ), traçando o roteiro do início da viagem dos acusados a Minas Gerais Ilustrações: evision Reportagem: Rosanne D'Agostino Mais
<b>Minas Gerais</b> - A Range Rover onde estão Macarrão, Eliza, o adolescente e o bebê comete uma infração de trânsito em Esmeraldas (MG). A polícia incluiu a prova no inquérito para comprovar que o veículo deixou o Rio de Janeiro neste dia e horário Ilustrações: evision Reportagem: Rosanne D'Agostino Mais
<b>Minas Gerais</b> - Registro telefônico de Bruno mostra ligação para Macarrão, no momento em que ambos estão na BR 040, estrada que vai do Rio a Belo Horizonte Ilustrações: evision Reportagem: Rosanne D'Agostino Mais
<b>Minas Gerais</b> - O trajeto do veículo usado por Bruno é remontado com base nas infrações de trânsito; outra delas é registrada já em Ribeirão das Neves (MG), cidade natal do goleiro, às 5h36 Ilustrações: evision Reportagem: Rosanne D'Agostino Mais
<b>Minas Gerais</b> - Fernanda também falava ao celular com o adolescente, segundo quebra de sigilo telefônico. Após um dos telefonemas, os dois carros entram em um motel em Contagem (MG). Para a polícia, Fernanda combinava a entrada no local com o menor Ilustrações: evision Reportagem: Rosanne D'Agostino Mais
<b>Minas Gerais</b> - A polícia anexou ao inquérito depoimentos de camareiras do motel e o recibo do cartão de débito de Bruno, usado para pagar pelas duas suítes Ilustrações: evision Reportagem: Rosanne D'Agostino Mais
<b>Minas Gerais</b> - Para a polícia, o grupo deixou Eliza e seu bebê no sítio, sob a vigilância do caseiro Elenílson. Depois, foram para Ribeirão das Neves (MG), onde haveria um jogo do time de futebol do goleiro, chamado 100%. Testemunhas confirmaram que Bruno chegou com Fernanda a um bar na cidade naquela noite Ilustrações: evision Reportagem: Rosanne D'Agostino Mais
<b>Minas Gerais</b> - Segundo depoimento à polícia prestado por Dayanne Souza, mulher de Bruno, o bebê era chamado por todos no sítio de Ryan, e o goleiro afirmou que sua mãe o havia abandonado. A versão também é corroborada por Sérgio Rosa Sales, primo de Bruno que colabora desde o início com as investigações Ilustrações: evision Reportagem: Rosanne D'Agostino Mais
<b>Minas Gerais</b> - Bruno é visto por testemunhas em uma lanchonete em Ribeirão das Neves (MG) com Fernanda, para encontrar o time 100%. Em seguida, chegaram na Range Rover Macarrão, Cleiton Gonçalves, motorista do goleiro, e Elenílson. Eles permaneceram no local até as 3h30, segundo o dono do bar, e o diálogo da cena é presenciado por Sérgio Ilustrações: evision Reportagem: Rosanne D'Agostino Mais
<b>Minas Gerais</b> - O trajeto da BMW de Bruno mais uma vez é traçado por meio de uma nova infração, cometida na estrada em Esmeraldas (MG). A bordo, estão Fernanda e Macarrão, indo para o RJ devolver o veículo emprestado. Às 21h do mesmo dia, Macarrão volta a BH de avião Ilustrações: evision Reportagem: Rosanne D'Agostino Mais
<b>Minas Gerais</b> - A Range Rover é apreendida em uma blitz com a documentação atrasada na estrada próxima ao sítio de Bruno. No veículo, estavam Sérgio, o menor e Cleiton Gonçalves, conforme o relato dos policiais e registro da apreensão Ilustrações: evision Reportagem: Rosanne D'Agostino Mais
<b>Minas Gerais</b> - O cárcere privado de Eliza continuava. Segundo o testemunho de amigos de Bruno, os acusados jogaram futebol no sítio e fizeram um churrasco, enquanto Eliza estaria trancada em um dos quartos. Os convidados, por ordem do goleiro, não tinham acesso à casa, como normalmente era permitido Ilustrações: evision Reportagem: Rosanne D'Agostino Mais
<b>Minas Gerais</b> - Segundo Cleiton Gonçalves afirmou à polícia, Bruno o impediu de entrar na casa do sítio, à qual normalmente ele tinha acesso livre; Cleiton dirigia a Range Rover do goleiro quando o veículo foi apreendido em uma blitz por irregularidades Ilustrações: evision Reportagem: Rosanne D'Agostino Mais
<b>Minas Gerais</b> - Dayanne afirmou à polícia que retornou ao sítio, onde ouviu música alta, o que não era habitual. Insistiu em entrar, mas Bruno a impediu. Com a insistência, ele a arrastou para dentro, onde viu Sérgio segurando o bebê de Eliza, a ex de Bruno, o menor, Coxinha, Elenílson e Macarrão. As informações foram prestadas em depoimento Ilustrações: evision Reportagem: Rosanne D'Agostino Mais
<b>Minas Gerais</b> - Bruno e Macarrão vão até a casa da avó do goleiro, em Ribeirão das Neves, com o bebê de Eliza; a avó de Bruno, no entanto, negou que tivesse visto o neto neste dia. A informação é baseada em depoimentos de outras testemunhas no caso Ilustrações: evision Reportagem: Rosanne D'Agostino Mais
<b>Minas Gerais</b> - A quebra do sigilo telefônico de Eliza mostra que ela conversou ao telefone com uma amiga, que confirmou a ligação. Segundo o depoimento dela, Eliza disse que estava em Minas Gerais, que iria morar lá e que Bruno havia levado seu bebê para conhecer o restante da família Ilustrações: evision Reportagem: Rosanne D'Agostino Mais
<b>Minas Gerais</b> - Nove ligações entre Bola e Macarrão são registradas até as 22h; para a polícia, ambos combinavam o momento para levar Eliza a Vespasiano (MG), onde mora o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, e onde Eliza teria sido morta por ele Ilustrações: evision Reportagem: Rosanne D'Agostino Mais
<b>Minas Gerais</b> - A polícia baseia a saída dos réus do sítio em depoimento de Sérgio, primo de Bruno; segundo ele, Elenílson deixou o local com Coxinha, e Eliza, Macarrão e Bruno permaneceram no sítio Ilustrações: evision Reportagem: Rosanne D'Agostino Mais
<b>Minas Gerais</b> - O adolescente disse ter presenciado uma discussão no sítio entre Macarrão e a mulher. Em seguida, Macarrão teria dito para Bruno que "estava na hora". Eliza e o bebê são colocados na EcoSport e levados por Macarrão e o menor para Vespasiano. Bruno continua no sítio Ilustrações: evision Reportagem: Rosanne D'Agostino Mais
<b>Minas Gerais</b> - A mesma antena em Vespasiano (MG) capta ligações entre Bola, o menor e Macarrão, evidências que comprovariam que eles chegaram ao local na EcoSport de Bruno, mas que o goleiro não estava presente. Também com base na narração do adolescente, a polícia concluiu que Eliza foi morta por asfixia Ilustrações: evision Reportagem: Rosanne D'Agostino Mais
<b>Minas Gerais</b> - Ainda segundo o adolescente e Sérgio, Eliza teria pedido para não apanhar mais. A forma como Eliza teria sido morta é baseada nos dois depoimentos, já que o corpo nunca foi encontrado para ser examinado pelo IML (Instituto Médico Legal) Ilustrações: evision Reportagem: Rosanne D'Agostino Mais
<b>Minas Gerais</b> - Sérgio diz ainda à polícia que ele, Macarrão e o menor voltaram ao sítio com o bebê e a mala vermelha de Eliza após a morte. Depois, Bruno pediu para Dayanne cuidar do bebê até o dia 14 de junho, porque teria um jogo marcado no RJ. Sobre a ausência de Eliza, o goleiro disse à mulher que a ex voltou a São Paulo para buscar suas roupas Ilustrações: evision Reportagem: Rosanne D'Agostino Mais
<b>Minas Gerais</b> - Sérgio, Macarrão e o menor queimam a mala vermelha de Eliza no sítio, junto com um álbum de bebê; a polícia não encontrou a mala, mas um repórter do jornal 'Folha de S. Paulo' encontrou partes queimadas de fotos de criança em um local próximo ao sítio de Bruno -provas entregues posteriormente aos responsáveis pelas investigações Ilustrações: evision Reportagem: Rosanne D'Agostino Mais
<b>Minas Gerais</b> - Testemunhas dizem à polícia que Bruno e Macarrão chegaram juntos na EcoSport, veículo supostamente usado para levar Eliza à morte, a Ribeirão das Neves (MG), de onde partiriam com o time do goleiro, o 100%, para o Rio de Janeiro. Ambos foram vistos por mais de um dos ocupantes do veículo Ilustrações: evision Reportagem: Rosanne D'Agostino Mais
<b>Minas Gerais</b> - Após uma denúncia anônima, de que uma mulher com um bebê teria sido espancada no sítio do goleiro, a polícia vai até o local. A essa altura, uma amiga já havia dado parte do desaparecimento de Eliza. Ao receber os policiais, o caseiro José Roberto Machado confirma a presença de uma criança dias antes, mas Elenílson nega. Diante da contradição, ele é conduzido à Delegacia de Homicídios de BH Ilustrações: evision Reportagem: Rosanne D'Agostino Mais
<b>Minas Gerais</b> - A polícia tenta encontrar o bebê de Eliza quando Dayanne Souza, mulher de Bruno, comparece espontaneamente à delegacia em Contagem (MG), acompanhada por Flavio Caetano de Araújo e Wemerson de Souza, o Coxinha. Ela confessa que entregou o bebê a Coxinha. A criança é encontrada na casa de uma mulher chamada Lúcia, a quem teria sido entregue por Flávio, com base em depoimentos Ilustrações: evision Reportagem: Rosanne D'Agostino Mais
<b>Minas Gerais</b> - Com base no depoimento do tio, a polícia apreende o adolescente no sítio do primo Bruno; o menor relata à polícia detalhes de como o crime teria ocorrido e leva os investigadores a Vespasiano Ilustrações: evision Reportagem: Rosanne D'Agostino Mais
<b>Minas Gerais</b> - Na casa de Bola, a polícia afirma que o menor descreveu com detalhes os ambientes e o bairro. O menor também conta como Eliza foi morta, embora a polícia não tenha encontrado evidências concretas, como sangue. Enquanto isso, a prisão dos acusados é decretada, e Dayanne e Sérgio são presos temporariamente Ilustrações: evision Reportagem: Rosanne D'Agostino Mais
<b>Minas Gerais</b> - De posse das informações do adolescente, a polícia chega ao ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola. Depois, o menor alterou seus depoimentos, dizendo que desconhecia o acusado Ilustrações: evision Reportagem: Rosanne D'Agostino Mais
<b>Minas Gerais</b> - Bruno, Macarrão, Flávio, Coxinha e Elenílson são presos e levados à penitenciária de segurança máxima Nelson Hungria, em Contagem (MG); a Justiça mineira recebeu a denúncia do Ministério Público, tornando todos réus em ação penal por homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, mediante meio cruel e sem chance de defesa da vítima), cárcere privado, ocultação de cadáver e corrupção de menor. O corpo de Eliza não foi encontrado Ilustrações: evision Reportagem: Rosanne D'Agostino Mais

Versão da polícia para morte de Eliza: o caso Bruno em quadrinhos

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