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Câmeras registraram assassinato de pedreiro na Vila Mariana, diz SSP -SP

Peritos cercam local onde homem foi morto a tiros em SP; corpo só foi retirado cerca de 6h após o crime - Danilo Rocha/UOL
Peritos cercam local onde homem foi morto a tiros em SP; corpo só foi retirado cerca de 6h após o crime Imagem: Danilo Rocha/UOL

Do UOL, em São Paulo

04/10/2013 13h54Atualizada em 04/10/2013 18h45

Um pedreiro de 39 anos foi morto a tiros, na manhã desta sexta-feira (4), na rua Jorge Tibiriçá, Vila Mariana, região sul de São Paulo. O caso foi registrado pela Polícia Militar às 7h30, mas peritos só chegaram ao local onde estava o corpo perto das 13h. A rua ficou fechada nos dois sentidos e só foi liberada após o fim dos trabalhos da perícia.

Colégio centenário sugere rotas para pais evitarem assaltantes

  • Rivaldo Gomes/Folhapress

    Uma onda de assaltos à mão armada assustou diretores e pais de alunos do colégio Marista Arquidiocesano, na Vila Mariana, em SP

De acordo com a PM, a partir de informações preliminares, a vítima teria recebido ao menos cinco tiros dentro do carro em que estava, um Ford Fiesta. Ele foi identificado como Denevaldo Francisco de Souza.

Conforme a SSP (Secretaria de Segurança Pública) de São Paulo, imagens de câmeras de monitoramento próximas ao local mostram uma pessoa de capuz chegando a pé por trás do carro do pedreiro, indo até a porta do motorista e atirando contra ele várias vezes.

As imagens, checadas inicialmente por um PM, segundo a SSP, já foram requisitadas pelo DHPP, onde testemunhas estão sendo ouvidas. O atirador fugiu a pé.

A SSP informou que vai apurar o porquê de o corpo só ter sido periciado e retirado do local cerca de seis horas após o registro do caso pela PM. "A Secretaria da Segurança Pública informa que vai apurar o fato e, caso seja constatada alguma irregularidade, adotará as medidas cabíveis", disse o órgão, em nota, às 18h40. Não foram fornecidos outros detalhes.

Veja onde foi o crime

Assassinato foi perto de colégio particular

O local em que aconteceu o assassinato fica a poucos quarteirões do hospital Santa Cruz e do colégio Arquidiocesano.

Meses atrás, diretores e pais de alunos do colégio reclamaram de casos de assalto à mão armada, na região, registrados no início da manhã quando os pais deixavam os filhos no colégio. 

Uma circular chegou a ser distribuída aos pais, pela diretoria, pedindo que algumas vias fossem evitadas --caso da rua Loefgreen.