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Cármen Lúcia faz visita surpresa a presídio em Porto Alegre

A presidente do STF e do CNJ, Cármen Lúcia, vistoriou nesta sexta-feira (18) as instalações do Presídio Central de Porto Alegre - Luiz Silveira/Agência CNJ
A presidente do STF e do CNJ, Cármen Lúcia, vistoriou nesta sexta-feira (18) as instalações do Presídio Central de Porto Alegre Imagem: Luiz Silveira/Agência CNJ

Do UOL, em São Paulo

18/11/2016 14h10Atualizada em 18/11/2016 20h15

A ministra Cármen Lúcia, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) e do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), fez uma visita surpresa na manhã desta sexta-feira (18) ao sistema prisional de Porto Alegre. O Rio Grande do Sul enfrenta uma grave crise na segurança pública.

Ela foi até o Presídio Central de Porto Alegre para fiscalizar as condições da unidade que abriga atualmente 4.683 presos, mas tem capacidade para no máximo 1.905 pessoas.

Presídio Central de Porto Alegre - Luiz Silveira/Agência CNJ - Luiz Silveira/Agência CNJ
A inspeção encontrou esgoto correndo a céu aberto dentro da unidade prisional
Imagem: Luiz Silveira/Agência CNJ

“O problema principal é o número excessivo de presos, sem condições, portanto, de dar cumprimento integral ao que foi determinado pelo STF, ou seja, fazer com que as pessoas estejam lá em condições de dignidade. O que alguns disseram é que não há sequer espaço físico para que todos possam deitar e dormir”, afirmou a ministra após a visita.

Foi a terceira inspeção surpresa realizada pela presidente do STF em presídios em menos de um mês. A primeira foi em 21 de outubro no Rio Grande do Norte, onde a ministra visitou unidades em Mossoró e Parnamirim. No último dia 5, ela esteve no Complexo Penal da Papuda, no Distrito Federal.

A presidente do CNJ pretende fazer vistorias em presídios de todo o país. As informações e imagens coletadas vão integrar um balanço sobre a atual situação carcerária do país.

À tarde, Cármen Lúcia participou de uma audiência pública no Foro Central de Porto Alegre para ouvir críticas e sugestões de representantes de entidades ligadas aos direitos humanos. (Com Agência CNJ)