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PMDB de Minas Gerais rompe com Dilma, mas não sai do governo Pimentel

O governo de Minas Gerais, Fernando Pimentel (esquerda), comemora a vitória ainda no primeiro turno das eleições ao lado do vice, Antonio Andrade (PMDB) - Douglas Magno/O Tempo/Estadão Conteúdo
O governo de Minas Gerais, Fernando Pimentel (esquerda), comemora a vitória ainda no primeiro turno das eleições ao lado do vice, Antonio Andrade (PMDB) Imagem: Douglas Magno/O Tempo/Estadão Conteúdo

Carlos Eduardo Cherem

Colaboração para o UOL, em Belo Horizonte

28/03/2016 18h04

Na véspera do encontro nacional da executiva da legenda, que irá decidir se o partido sai ou não do governo Dilma Rousseff, o PMDB de Minas Gerais se antecipou e anunciou  nesta segunda-feira (28) o rompimento com a petista. A decisão do diretório estadual do PMDB foi quase unânime, houve somente uma abstenção.

O partido mineiro, no entanto, se mantém sua participação no governo estadual, comandado por Fernando Pimentel (PT).

Com uma bancada de seis deputados federais. É de Minas, o pivô de uma das últimas crises entre Dilma e o partido: o deputado Mauro Lopes, que, contrariando decisão do partido de não mais participar do governo, aceitou.

O deputado estadual Iran Barbosa (PMDB), que participou da reunião da executiva na tarde desta segunda-feira, afirmou que o desembarque é necessário para que o partido tenha liberdade de votar o pedido de impeachment contra a presidente.

No Estado, o partido tem 13 deputados estaduais e ocupam a presidência da Assembleia Legislativa, a vice-governadoria do Estado, além de quatro secretárias no governo estadual. O vice-governador e presidente do diretório estadual do PMDB, Antônio Andrade, disse que a legenda iria comentar o rompimento, por meio de nota, que será divulgada ainda hoje. “O PMDB não quer a casta de que está negociando cargos em troca de votos pelo impeachment”, afirmou Barbosa.

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