'Instagram para médicos' será lançado na Europa
Um aplicativo pelo qual os profissionais da saúde compartilham fotos de seus casos está para ser lançado na Europa até o fim do ano.
A rede social, chamada Figure 1, funciona como um "Instagram" aplicativo de compartilhamento instantâneo de fotos e foi desenvolvido para que os médicos possam discutir e trocar ideias entre si e com outros estudantes de medicina.
Alguns especialistas levantaram preocupações com a confidencialidade do paciente. Mas a rede diz que toma medidas nesse sentido: os rostos dos pacientes são automaticamente cobertos com uma tarja preta pelo próprio aplicativo.
No entanto, cabe aos usuários bloquearem outros sinais que possam entregar a identidade do paciente como tatuagens, por exemplo.
Cada foto é revisada e aprovada por um moderador antes de ser adicionada à base de dados do aplicativo.
Até agora, mais de 150 mil médicos enviaram fotos usando a rede, que está disponível na América do Norte, no Reino Unido e na Irlanda.
Sem segredo
Um dos fundadores do aplicativo, o médico Josh Landy, explicou à BBC que o serviço não permite acesso a quaisquer registros do paciente.
"Nós não temos nenhum arquivo médico pessoal. O melhor jeito de manter um segredo é não tê-lo. Não somos uma organização que oferece tratamento médico", disse.
Médicos, porém, precisam fornecer as suas credenciais e são aconselhados a repassar a funcionários e pacientes os detalhes das políticas de uso e consentimento da rede social.
"Legalmente, identificar o médico não necessariamente identifica o paciente", explicou Landy.
"Mas é claro que é preciso cuidado com algumas condições médicas raras, que não podem ser postadas. Um dos usuários quis postar algo sobre um paciente, mas só há sete casos desses nos Estados Unidos e eles foram todos relatados porque são raros, então o paciente poderia ser facilmente indentificado", contou.
Qualquer um pode baixar o aplicativo gratuitamente, mas apenas os profissionais da saúde verificados pelos moderadores podem subir fotos ou comentar as imagens, explicou.
Imagens
Landy diz que o site "rejeita fotos sensacionalistas" e que "tudo está lá com propósito educacional"
"Tendo isso em mente, há várias imagens muito interessantes, coisas que médicos veem todos os dias. É uma visão transparente de um mundo que você raramente tem a chance de conhecer."
A comunidade médica já conta com outros serviços digitais, como UpToDate e DynaMed, muito utilizados como arquivos de dados de conhecimento clínico. Mas eles não são exatamente concorrentes do Figure 1, segundo Landy.
"UpToDate é um aplicativo que eu adoro e uso há vários anos. Ele tem um depósito de artigos escritos e editados por especialistas na área."
"O que o nosso aplicativo fornece é a oportunidade de contribuir com qualquer caso, não importa se ele for clássico ou pouco comum. O nosso sistema é baseado somente em fotos e é totalmente alimentado pelos usuários", explicou.
O aplicativo recebeu um investimento de US$ 6 milhões no último ano e será disponibilizado para toda a Europa ocidental até o fim deste ano.
A rede social, chamada Figure 1, funciona como um "Instagram" aplicativo de compartilhamento instantâneo de fotos e foi desenvolvido para que os médicos possam discutir e trocar ideias entre si e com outros estudantes de medicina.
Alguns especialistas levantaram preocupações com a confidencialidade do paciente. Mas a rede diz que toma medidas nesse sentido: os rostos dos pacientes são automaticamente cobertos com uma tarja preta pelo próprio aplicativo.
No entanto, cabe aos usuários bloquearem outros sinais que possam entregar a identidade do paciente como tatuagens, por exemplo.
Cada foto é revisada e aprovada por um moderador antes de ser adicionada à base de dados do aplicativo.
Até agora, mais de 150 mil médicos enviaram fotos usando a rede, que está disponível na América do Norte, no Reino Unido e na Irlanda.
Sem segredo
Um dos fundadores do aplicativo, o médico Josh Landy, explicou à BBC que o serviço não permite acesso a quaisquer registros do paciente.
"Nós não temos nenhum arquivo médico pessoal. O melhor jeito de manter um segredo é não tê-lo. Não somos uma organização que oferece tratamento médico", disse.
Médicos, porém, precisam fornecer as suas credenciais e são aconselhados a repassar a funcionários e pacientes os detalhes das políticas de uso e consentimento da rede social.
"Legalmente, identificar o médico não necessariamente identifica o paciente", explicou Landy.
"Mas é claro que é preciso cuidado com algumas condições médicas raras, que não podem ser postadas. Um dos usuários quis postar algo sobre um paciente, mas só há sete casos desses nos Estados Unidos e eles foram todos relatados porque são raros, então o paciente poderia ser facilmente indentificado", contou.
Qualquer um pode baixar o aplicativo gratuitamente, mas apenas os profissionais da saúde verificados pelos moderadores podem subir fotos ou comentar as imagens, explicou.
Imagens
Landy diz que o site "rejeita fotos sensacionalistas" e que "tudo está lá com propósito educacional"
"Tendo isso em mente, há várias imagens muito interessantes, coisas que médicos veem todos os dias. É uma visão transparente de um mundo que você raramente tem a chance de conhecer."
A comunidade médica já conta com outros serviços digitais, como UpToDate e DynaMed, muito utilizados como arquivos de dados de conhecimento clínico. Mas eles não são exatamente concorrentes do Figure 1, segundo Landy.
"UpToDate é um aplicativo que eu adoro e uso há vários anos. Ele tem um depósito de artigos escritos e editados por especialistas na área."
"O que o nosso aplicativo fornece é a oportunidade de contribuir com qualquer caso, não importa se ele for clássico ou pouco comum. O nosso sistema é baseado somente em fotos e é totalmente alimentado pelos usuários", explicou.
O aplicativo recebeu um investimento de US$ 6 milhões no último ano e será disponibilizado para toda a Europa ocidental até o fim deste ano.
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