Após primeiro caso de ebola nos EUA, Obama aborda medidas contra contágio
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, mobilizou uma série de esforços para tentar "diminuir o risco de casos adicionais" de ebola, após ser informado nesta terça-feira (30) o primeiro caso da doença diagnosticado no país, informou a Casa Branca em comunicado.
Obama se reuniu com Thomas Frieden, diretor dos Centros de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC), que divulgou hoje a notícia de um paciente internado no Hospital Presbiteriano de Dallas (Texas) com ebola.
"O presidente e o diretor Frieden falaram dos rígidos protocolos com os quais o paciente está sendo tratado, assim como os esforços atuais para rastrear os contatos do paciente a fim de diminuir o risco de casos adicionais", afirma a nota oficial.
Na conversa, Frieden informou que o CDC está preparado para um caso de ebola nos EUA e que têm a infraestrutura para responder de modo seguro e efetivo.
Anteriormente, o diretor declarou em entrevista coletiva que, aparentemente, o paciente viajou da Libéria, um dos países africanos mais afetados pelo ebola, ao Texas em 19 de setembro "para visitar familiares" que vivem nos Estados Unidos e mostrou sintomas cinco dias depois, quando foi internado no hospital.
Este é o primeiro paciente diagnosticado com ebola nos EUA, embora outros quatro já tenham sido tratados no país, três deles se recuperaram completamente e outro foi transferido para o Hospital Universitário de Emory há mais de duas semanas, sem que até agora se conheçam detalhes de sua condição.
Até o momento, o vírus já causou a morte de mais de três mil pessoas em Serra Leoa, Libéria, Nigéria, Guiné e Senegal, segundo números oficiais da Organização Mundial da Saúde (OMS).
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