Aditivos em remédios para crianças 'podem causar hiperatividade'
Um estudo conduzido na Grã-Bretanha apontou que 40% dos medicamentos infantis comercializados no país contêm aditivos que podem provocar hiperatividade em crianças.
A pesquisa, realizada por especialistas da ONG Food Commission, analisou 50 medicamentos administrados em crianças, incluindo analgésicos, xaropes e antibióticos. Os pesquisadores descobriram que dos 50 medicamentos, 28 continham substâncias químicas associadas à falta de concentração e impulsividade. Essas substâncias, a maioria corantes e conservantes, estão em uma lista de sete aditivos apontados em um estudo da Universidade de Southampton University divulgado em setembro passado, que mostrou evidências de que misturas de corantes e conservantes teriam ligação com níveis elevados de hiperatividade em crianças. AditivosSegundo a Food Commission, alguns dos medicamentos com as substâncias são receitados para crianças com menos de três anos.
Os aditivos foram encontrados em 17 dos 37 remédios produzidos à base de paracetamol, entre eles o popular Calpol. Também foram encontrados aditivos em dois de 11 medicamentos feitos com ibuprofeno e em quatro de nove xaropes analisados.
Entre os antibióticos, três dos cinco produtos feitos à base de amoxilina e duas das oito fórmulas à base de eritromicina também continham as substâncias. Segundo a Food Commission, os aditivos encontrados foram os corantes alimentícios Tartrazina, Quinilina amarela, Carmoisina, Ponceau 4R e Vermelho allura, além do conservante Benzoato de Sódio.
Anna Glayser, porta-voz da Food Commission, alertou os pais para o "perigo das substâncias".
"Nós pedimos que os farmacêuticos dêem o cartão vermelho para corantes artificiais desnecessários. Como as bulas ficam escondidas dentro das caixas, é quase impossível para os pais saberem qual produto estão comprando." "Muitos pais não querem expor seus filhos a aditivos desnecessários, especialmente os que são ligados à hiperatividade e outros problemas de saúde", disse a porta-voz.
A associação dos produtores de medicamentos da Grã-Bretanha, Proprietary Association of Great Britain, disse, em comunicado, que não há evidências de que o uso de aditivos em remédios para crianças seja prejudicial à saúde.
"Os aditivos têm uma função válida, como evitar que o medicamento prescreva ou dar uma cor mais atraente do que a apresentada pelos ingredientes originais".
A associação disse, no entanto, que está esperando uma revisão que está sendo realizada pela Autoridade Européia de Segurança Alimentar (EFSA, na sigla em inglês) sobre o uso de corantes alimentícios e "tomará atitudes se necessário".
A pesquisa, realizada por especialistas da ONG Food Commission, analisou 50 medicamentos administrados em crianças, incluindo analgésicos, xaropes e antibióticos. Os pesquisadores descobriram que dos 50 medicamentos, 28 continham substâncias químicas associadas à falta de concentração e impulsividade. Essas substâncias, a maioria corantes e conservantes, estão em uma lista de sete aditivos apontados em um estudo da Universidade de Southampton University divulgado em setembro passado, que mostrou evidências de que misturas de corantes e conservantes teriam ligação com níveis elevados de hiperatividade em crianças. AditivosSegundo a Food Commission, alguns dos medicamentos com as substâncias são receitados para crianças com menos de três anos.
Os aditivos foram encontrados em 17 dos 37 remédios produzidos à base de paracetamol, entre eles o popular Calpol. Também foram encontrados aditivos em dois de 11 medicamentos feitos com ibuprofeno e em quatro de nove xaropes analisados.
Entre os antibióticos, três dos cinco produtos feitos à base de amoxilina e duas das oito fórmulas à base de eritromicina também continham as substâncias. Segundo a Food Commission, os aditivos encontrados foram os corantes alimentícios Tartrazina, Quinilina amarela, Carmoisina, Ponceau 4R e Vermelho allura, além do conservante Benzoato de Sódio.
Anna Glayser, porta-voz da Food Commission, alertou os pais para o "perigo das substâncias".
"Nós pedimos que os farmacêuticos dêem o cartão vermelho para corantes artificiais desnecessários. Como as bulas ficam escondidas dentro das caixas, é quase impossível para os pais saberem qual produto estão comprando." "Muitos pais não querem expor seus filhos a aditivos desnecessários, especialmente os que são ligados à hiperatividade e outros problemas de saúde", disse a porta-voz.
A associação dos produtores de medicamentos da Grã-Bretanha, Proprietary Association of Great Britain, disse, em comunicado, que não há evidências de que o uso de aditivos em remédios para crianças seja prejudicial à saúde.
"Os aditivos têm uma função válida, como evitar que o medicamento prescreva ou dar uma cor mais atraente do que a apresentada pelos ingredientes originais".
A associação disse, no entanto, que está esperando uma revisão que está sendo realizada pela Autoridade Européia de Segurança Alimentar (EFSA, na sigla em inglês) sobre o uso de corantes alimentícios e "tomará atitudes se necessário".
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