Vagas para 'pavios curtos' no HC-SP acabam em 4 horas
A cada três minutos foram cinco ligações. E em quatro horas o Hospital das Clínicas (HC) preencheu todas as vagas para o tratamento do Transtorno Explosivo Intermitente (TEI). Do outro lado da linha, homens e mulheres de 'pavio curto' pediam ajuda no Ambulatório dos Transtornos do Impulso do HC. Um total de 180 pessoas foram pré-selecionadas. A partir do próximo mês elas serão atendidas em grupos.
Segundo a psicóloga do HC, Vania Calazans, o TEI caracteriza-se por episódios em que as pessoas agem com impulsos agressivos nas situações mais corriqueiras - trânsito, família e em bares ou restaurantes. "As reações são sempre muito desproporcionais ao evento. As pessoas xingam, berram, atiram objetos, destroem coisas e até agridem fisicamente". Segundo os médicos, as causas da doença podem ser biológicas ou ainda emocionais.
Ainda de acordo com a profissional, no começo ocorrem de dois a três ataques por ano. Com o passar do tempo, se não tratado, o 'pavio curto' pode apresentar vários episódios por mês. Vania explica que TEI surge na infância ou adolescência e atinge o auge por volta dos 30 anos. "Se não tratado pode causar outras doenças como a depressão, ansiedade, transtorno do pânico, abuso de substâncias como álcool ou drogas e até transtornos de personalidade como bipolar."
A psicóloga - que irá coordenar o grupo - ficou surpresa com a grande procura no último dia 3. "Vamos avaliar cada caso. Só então teremos condições de saber se esse indivíduo preenche os critérios, porque nem todas as pessoas nervosas tem o TEI." O tratamento irá durar 20 semanas. Os pacientes pré-selecionados serão chamados para uma triagem no ambulatório do HC. Eles serão avaliados novamente por uma psicóloga e psiquiatra. Até o fim deste ano, novas vagas deverão ser abertas para o tratamento. As informações são do Jornal da Tarde.
Segundo a psicóloga do HC, Vania Calazans, o TEI caracteriza-se por episódios em que as pessoas agem com impulsos agressivos nas situações mais corriqueiras - trânsito, família e em bares ou restaurantes. "As reações são sempre muito desproporcionais ao evento. As pessoas xingam, berram, atiram objetos, destroem coisas e até agridem fisicamente". Segundo os médicos, as causas da doença podem ser biológicas ou ainda emocionais.
Ainda de acordo com a profissional, no começo ocorrem de dois a três ataques por ano. Com o passar do tempo, se não tratado, o 'pavio curto' pode apresentar vários episódios por mês. Vania explica que TEI surge na infância ou adolescência e atinge o auge por volta dos 30 anos. "Se não tratado pode causar outras doenças como a depressão, ansiedade, transtorno do pânico, abuso de substâncias como álcool ou drogas e até transtornos de personalidade como bipolar."
A psicóloga - que irá coordenar o grupo - ficou surpresa com a grande procura no último dia 3. "Vamos avaliar cada caso. Só então teremos condições de saber se esse indivíduo preenche os critérios, porque nem todas as pessoas nervosas tem o TEI." O tratamento irá durar 20 semanas. Os pacientes pré-selecionados serão chamados para uma triagem no ambulatório do HC. Eles serão avaliados novamente por uma psicóloga e psiquiatra. Até o fim deste ano, novas vagas deverão ser abertas para o tratamento. As informações são do Jornal da Tarde.
