Pesquisa alerta sobre aumento de mortes por gripe sazonal entre idosos
Estudo de universidade públicas em parceria como Ministério da Saúde verificou que há uma tendência de aumento das taxas de mortalidade por gripe sazonal e causas relacionadas entre idosos, principalmente aqueles com 80 anos ou mais, além de um crescimento dos óbitos nas Regiões Norte e Nordeste do País. Segundo os autores, os resultados devem impulsionar reavaliação dos períodos de vacinação, sobretudo no Norte, onde as taxas de mortalidade mais do que dobraram entre 1992 e 2005, período avaliado.
Os autores chamam a atenção para a necessidade de novas avaliações para compreender o fenômeno entre aqueles com mais de 80 anos, que tiveram um risco de morte cerca de 12 vezes maior do que a faixa dos 60 aos 69 anos. Na pesquisa, publicada na edição julho-setembro da revista "Epidemiologia" e "Serviços de Saúde", foi usada metodologia para diminuir o impacto do envelhecimento da população sobre os dados. Os autores afirmaram, porém, que não há ainda base científica para se recomendar reforço das doses para os mais velhos.
"Sabe-se que a vacina tem menor eficácia em idosos quando comparada com adultos jovens. No entanto, dados os benefícios já estudados, a estratégia de vacinação contra influenza é estimulada como uma importante medida de redução de casos e mortalidade nesse grupo populacional em saúde pública", defendem as pesquisadoras Luciane Zappelini Daufenbach e Aide de Souza Campagna, da Secretaria de Vigilância em Saúde do ministério. Pesquisadores dizem ainda que o incremento da mortalidade por gripe sazonal no Norte e Nordeste poderia estar relacionado a uma melhora dos dados sobre as mortes nas regiões. Mas, o recorte por capitais, que têm um sistema de informações de mortalidade melhor, mostrou a mesma tendência.
O trabalho salienta que, exceto pelas Regiões Sul e Sudeste, em que o risco de morte por causas relacionadas à doença é maior entre maio e agosto, as demais não têm períodos demarcados de sazonalidade, o que dá força à ideia já defendida por diferentes especialistas de instituição de mais de um período de vacinação no País. O estudo analisou 579.951 óbitos por gripe e causas associadas (pneumonias, bronquites e obstruções respiratórias) ocorridos entre 1992 e 2005. O incremento médio do risco de morte foi de 2,5 óbitos por 1.000 idosos em 1992 para 3,3 em 2005.
Os autores chamam a atenção para a necessidade de novas avaliações para compreender o fenômeno entre aqueles com mais de 80 anos, que tiveram um risco de morte cerca de 12 vezes maior do que a faixa dos 60 aos 69 anos. Na pesquisa, publicada na edição julho-setembro da revista "Epidemiologia" e "Serviços de Saúde", foi usada metodologia para diminuir o impacto do envelhecimento da população sobre os dados. Os autores afirmaram, porém, que não há ainda base científica para se recomendar reforço das doses para os mais velhos.
"Sabe-se que a vacina tem menor eficácia em idosos quando comparada com adultos jovens. No entanto, dados os benefícios já estudados, a estratégia de vacinação contra influenza é estimulada como uma importante medida de redução de casos e mortalidade nesse grupo populacional em saúde pública", defendem as pesquisadoras Luciane Zappelini Daufenbach e Aide de Souza Campagna, da Secretaria de Vigilância em Saúde do ministério. Pesquisadores dizem ainda que o incremento da mortalidade por gripe sazonal no Norte e Nordeste poderia estar relacionado a uma melhora dos dados sobre as mortes nas regiões. Mas, o recorte por capitais, que têm um sistema de informações de mortalidade melhor, mostrou a mesma tendência.
O trabalho salienta que, exceto pelas Regiões Sul e Sudeste, em que o risco de morte por causas relacionadas à doença é maior entre maio e agosto, as demais não têm períodos demarcados de sazonalidade, o que dá força à ideia já defendida por diferentes especialistas de instituição de mais de um período de vacinação no País. O estudo analisou 579.951 óbitos por gripe e causas associadas (pneumonias, bronquites e obstruções respiratórias) ocorridos entre 1992 e 2005. O incremento médio do risco de morte foi de 2,5 óbitos por 1.000 idosos em 1992 para 3,3 em 2005.
Fabiane Leite