Ministério da Saúde quer alterar regras para doação de sangue
São Paulo - Adolescentes com mais de 16 anos e idosos na faixa entre 65 e 68 anos podem entrar na lista de possíveis doadores de sangue ainda neste ano. O Ministério da Saúde quer alterar as regras para a doação vigentes no País e abriu uma consulta pública para colher sugestões dos cidadãos sobre o tema. A consulta vai ficar na internet, no site do ministério, até dia 2 de agosto.
Atualmente, apenas pessoas com idade entre 18 e 65 anos podem doar sangue. O ministério quer que a idade mínima seja baixada para 16, desde que esses adolescentes tenham autorização dos pais. "O pai não precisaria ir doar junto com o filho. Faria uma autorização por escrito", diz o coordenador-geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério, Guilherme Genovez. Na outra ponta, a idade máxima subiria três anos. "Hoje, temos garotões de 65 anos que ainda poderiam doar", afirma o coordenador.
O Ministério da Saúde justifica a mudança dizendo que o número de doadores de sangue no País poderia aumentar. Hoje, 1,8% da população é doadora. O ideal, segundo o ministério, é 3%. No caso dos adolescentes, está a possibilidade de "fidelizar" os doadores. "Pessoas entre 16 e 25 anos são o alvo", diz Genovez. Ele afirma acreditar que, se uma pessoa começa a doar sangue ainda cedo, vai passar mais tempo doando, o que aumentaria os estoques.
Se as idades permitidas para doação mudarem, segundo projeções do Ministério da Saúde, o número de bolsas de sangue coletadas pelos hemocentros subiria de 3,5 milhões para perto dos níveis ideais para o Brasil - algo em torno de 5,7 milhões de bolsas. Cerca de 14 milhões de pessoas entrariam na faixa etária em que é permitido fazer a doação. As informações são do Jornal da Tarde.
Atualmente, apenas pessoas com idade entre 18 e 65 anos podem doar sangue. O ministério quer que a idade mínima seja baixada para 16, desde que esses adolescentes tenham autorização dos pais. "O pai não precisaria ir doar junto com o filho. Faria uma autorização por escrito", diz o coordenador-geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério, Guilherme Genovez. Na outra ponta, a idade máxima subiria três anos. "Hoje, temos garotões de 65 anos que ainda poderiam doar", afirma o coordenador.
O Ministério da Saúde justifica a mudança dizendo que o número de doadores de sangue no País poderia aumentar. Hoje, 1,8% da população é doadora. O ideal, segundo o ministério, é 3%. No caso dos adolescentes, está a possibilidade de "fidelizar" os doadores. "Pessoas entre 16 e 25 anos são o alvo", diz Genovez. Ele afirma acreditar que, se uma pessoa começa a doar sangue ainda cedo, vai passar mais tempo doando, o que aumentaria os estoques.
Se as idades permitidas para doação mudarem, segundo projeções do Ministério da Saúde, o número de bolsas de sangue coletadas pelos hemocentros subiria de 3,5 milhões para perto dos níveis ideais para o Brasil - algo em torno de 5,7 milhões de bolsas. Cerca de 14 milhões de pessoas entrariam na faixa etária em que é permitido fazer a doação. As informações são do Jornal da Tarde.
AE
