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Shiatsu pode aliviar dores crônicas, aponta estudo

A massagem é uma terapia complementar eficaz para aliviar as dores de um grupo de pacientes com fibromialgia, doença caracterizada por dores crônicas em diversas partes do corpo - Thinkstock
A massagem é uma terapia complementar eficaz para aliviar as dores de um grupo de pacientes com fibromialgia, doença caracterizada por dores crônicas em diversas partes do corpo Imagem: Thinkstock

Em São Paulo

31/01/2013 14h43

Um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) aponta que o shiatsu é uma terapia complementar eficaz para aliviar as dores de um grupo de pacientes com fibromialgia, doença caracterizada por dores crônicas em diversas partes do corpo. A pesquisa mostra que, além de minimizar dores, houve melhora na qualidade do sono, na sensação de equilíbrio e na qualidade de vida das pessoas avaliadas.

Conforme divulgação da Agência USP na última quinta-feira (31), a prática terapêutica, com o toque das mãos em determinadas regiões da pele, detecta pontos de dor com excesso de energia, causado pelo bloqueio do fluxo de energia vital. “Observou-se melhora estatisticamente significante, considerada também clinicamente importante, na maioria dos pacientes em quase todas as variáveis estudadas, exceto a ansiedade”, disse a fisioterapeuta Susan Yuan, que fez o estudo, descrito em dissertação de mestrado.

Na pesquisa, dois grupos foram acompanhados: 17 pessoas, que receberam 16 sessões de shiatsu de 50 minutos cada, e mais 17 pessoas que não receberam a técnica, somente uma cartilha com orientações educativas sobre a fibromialgia. Além de informações sobre a doença, a cartilha continha dicas de mudanças para um estilo de vida mais saudável e um programa de exercícios e alongamento e fortalecimento.

Depois de oito semanas de tratamento, 29% dos participantes do grupo que recebeu a técnica dizia que a fibromialgia tinha um forte impacto em seu cotidiano. No início do estudo, antes da aplicação do shiatsu, essa taxa era de 70%. No grupo controle, que não recebeu shiatsu no tratamento, a variação era muito menor, sendo 64% no início e 59% após as oito semanas.