Cade aprova criação da maior empresa de produtos odontológicos da AL
Ribeirão Preto - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta quarta-feira, 25, a fusão entre a Dabi Atlante e a Gnatus, operação que criará a maior empresa de equipamentos odontológicos da América Latina, com um faturamento anual de R$ 300 milhões. No entanto, o órgão antitruste impôs restrições para aprovar o acordo, anunciado este ano, das empresas sediadas em Ribeirão Preto (SP). Entre elas estão o fim da exclusividade das redes de distribuição e assistência técnica, além da venda, no mercado interno, da marca Gnatus e de uma série de produtos - cadeira de dentista, compressor e equipamentos de profilaxia e raio X -, cuja concentração somada chega a quase 70% do mercado.
No mercado externo, o Cade determinou a venda em até dez anos da marca Gnatus. Mas, de acordo com Luiz Roberto Kaysel Cruz, presidente da holding criada a partir da fusão das empresas, é possível que o negócio seja feito juntamente com o da marca Gnatus no mercado interno. "Em breve a companhia terá um novo nome, mas isso ainda não está definido", disse Cruz.
O executivo adiantou que a produção dos equipamentos odontológicos na nova companhia será centralizada apenas na unidade fabril até então utilizada pela Gnatus, distante poucos quilômetros da fábrica da Dabi Atlante, e admitiu que deverá haver cortes no quadro de funcionários com a sinergia das operações. "Não é interessante falar em corte de funcionários agora, mas não seria razoável falar que não vai haver. Hoje, corte por conta da crise econômica é muito maior do que poderá acontecer por conta da fusão", afirmou.
Ainda segundo o executivo, apesar de a sinergia entre as empresas permitir ganhos de escala e redução de custos e preços ao consumidor no mercado interno de equipamentos odontológicos, a nova companhia busca ganhar espaço no mercado externo, onde as duas empresas originárias da nova holding eram complementares. Cerca de 40% da produção é exportada.
Com 69 anos de atividades, a Dabi Atlante produz e comercializa as linhas de consultórios, periféricos, peças de mão, diagnóstico por imagem e implantes. Além das vendas internas, exporta para 30 países. Fundada em 1976, a Gnatus é a maior exportadora do setor odontológico brasileiro, com clientes em 142 países.
No mercado externo, o Cade determinou a venda em até dez anos da marca Gnatus. Mas, de acordo com Luiz Roberto Kaysel Cruz, presidente da holding criada a partir da fusão das empresas, é possível que o negócio seja feito juntamente com o da marca Gnatus no mercado interno. "Em breve a companhia terá um novo nome, mas isso ainda não está definido", disse Cruz.
O executivo adiantou que a produção dos equipamentos odontológicos na nova companhia será centralizada apenas na unidade fabril até então utilizada pela Gnatus, distante poucos quilômetros da fábrica da Dabi Atlante, e admitiu que deverá haver cortes no quadro de funcionários com a sinergia das operações. "Não é interessante falar em corte de funcionários agora, mas não seria razoável falar que não vai haver. Hoje, corte por conta da crise econômica é muito maior do que poderá acontecer por conta da fusão", afirmou.
Ainda segundo o executivo, apesar de a sinergia entre as empresas permitir ganhos de escala e redução de custos e preços ao consumidor no mercado interno de equipamentos odontológicos, a nova companhia busca ganhar espaço no mercado externo, onde as duas empresas originárias da nova holding eram complementares. Cerca de 40% da produção é exportada.
Com 69 anos de atividades, a Dabi Atlante produz e comercializa as linhas de consultórios, periféricos, peças de mão, diagnóstico por imagem e implantes. Além das vendas internas, exporta para 30 países. Fundada em 1976, a Gnatus é a maior exportadora do setor odontológico brasileiro, com clientes em 142 países.
Gustavo Porto
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