Casos de infecção urinária aumentam durante o calor
Aproveitar os dias livres e finais de semana ensolarados na praia ou em piscinas exige cuidados para prevenir as infecções urinárias, que são mais recorrentes em dias de calor. O alerta é feito pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.
Segundo o urologista Joaquim Claro, médico chefe do Centro de Referência da Saúde do Homem, unidade especializada da Secretaria na capital, permanecer o dia todo de biquíni, maiô e bermuda molhada facilita o aparecimento de infecção, pois a umidade potencializa a proliferação dos micro-organismos causadores da doença.
O ideal é que as mulheres façam uma boa higienização íntima durante o banho e substituam as peças por lingeries de algodão assim que retornarem do passeio.
Fazer alterações radicais na dieta – atitude comum entre mulheres e homens em busca da forma perfeita para o verão – também causam mudanças no organismo e diminuem a imunidade do corpo, facilitando a ação de bactérias, fungos e outros vilões.
O urologista indica que seguir uma dieta saudável, diariamente, é um hábito que ajuda no combate às infecções urinárias e na prevenção de diversos problemas de saúde.
A constante ingestão de líquidos faz com que as bactérias sejam expelidas por meio da urina. O especialista destaca que por esta razão, segurar o xixi por muito tempo, seja na praia, ou até mesmo no trabalho, é um comportamento inadequado que aumenta os riscos de adquirir a doença.
A dica é aproveitar as pausas no banho de sol, ou nos jogos de areia, para utilizar os sanitários e manter a hidratação corporal com sucos e refrescos. Tomar pelo menos dois litros de água por dia, principalmente nos períodos mais quentes, é fundamental para evitar o aparecimento de outros problemas como as pedras no rim.
O tipo mais comum das infecções urinárias é a cistite, que atinge a maioria das mulheres, geralmente, a partir da adolescência. A contaminação ocorre quando as bactérias causadoras “caminham” pelo canal da urina e alcançam a bexiga. Nos homens, estas infecções estão relacionadas a problemas de cálculo renal ou a complicações com a próstata.
A doença causa dor lombar, forte incômodo no momento da micção, alteração no odor e na cor da urina, febre e aumenta a necessidade do doente de ir ao banheiro. Claro indica que logo aos primeiros sinais a pessoa já precisa buscar ajuda médica para diagnóstico correto do caso, pois quanto mais rápido for o início do tratamento, menor as chances das bactérias ficarem mais agressivas e atacar os rins.
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