Papa Francisco será indicado ao Nobel da Paz por judeus argentinos
CIDADE DO VATICANO, 05 Jul 2013 (AFP) - O papa Francisco recebeu nesta sexta-feira no Vaticano um grupo de nove familiares das vítimas do atentado à Associação Mutual Israelita Argentina (Amia) de Buenos Aires, que pretende propor o nome do sumo pontífice para o Prêmio Nobel da Paz, anunciaram em entrevista coletiva.
Segundo o grupo, o papa argentino é um grande promotor do diálogo interreligioso.
Os visitantes disseram ter ficado muito emocionados com o encontro com Sua Santidade, que os recebeu com "muito afeto" em sua residência de Santa Marta. O encontro durou uma hora e meia.
"Judeus e católicos precisam de respeito", disse Sergio Burstein, que está no grupo. "Nossa tarefa em busca da justiça e da verdade se baseia em quatro pilares: respeito, diálogo, justiça baseada na verdade e paz", acrescentou.
Burstein contou que, quando o papa ouviu isso, disse a todos: "Vou lhes acompanhar nesse caminho".
Quando era cardeal em Buenos Aires, Jorge Bergoglio esteve presente em várias das cerimônias realizadas todo dia 19 de julho, dia do atentado cometido há 19 anos contra a Amia, lembraram.
Sobre a proposta do grupo para o Prêmio Nobel da Paz, Francisco disse que nunca aceita títulos "honoris causa", nem outras distinções, mas que, tratando-se dos familiares das vítimas do atentado à Amia, não podia se opor.
Várias das mulheres que assistiram ao encontro, todas mães de jovens mortos no atentado, sensibilizaram-se com o fato de o líder de uma outra religião tê-las recebido de forma tão acolhedora.
Segundo o grupo, o papa argentino é um grande promotor do diálogo interreligioso.
Os visitantes disseram ter ficado muito emocionados com o encontro com Sua Santidade, que os recebeu com "muito afeto" em sua residência de Santa Marta. O encontro durou uma hora e meia.
"Judeus e católicos precisam de respeito", disse Sergio Burstein, que está no grupo. "Nossa tarefa em busca da justiça e da verdade se baseia em quatro pilares: respeito, diálogo, justiça baseada na verdade e paz", acrescentou.
Burstein contou que, quando o papa ouviu isso, disse a todos: "Vou lhes acompanhar nesse caminho".
Quando era cardeal em Buenos Aires, Jorge Bergoglio esteve presente em várias das cerimônias realizadas todo dia 19 de julho, dia do atentado cometido há 19 anos contra a Amia, lembraram.
Sobre a proposta do grupo para o Prêmio Nobel da Paz, Francisco disse que nunca aceita títulos "honoris causa", nem outras distinções, mas que, tratando-se dos familiares das vítimas do atentado à Amia, não podia se opor.
Várias das mulheres que assistiram ao encontro, todas mães de jovens mortos no atentado, sensibilizaram-se com o fato de o líder de uma outra religião tê-las recebido de forma tão acolhedora.
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