Parentes de vítimas de naufrágio na Coreia do Sul agridem diretor da Guarda Costeira
SEUL, 24 Abr 2014 (AFP) - Familiares de vítimas do naufrágio de uma balsa na Coreia do Sul agrediram um alto funcionário da Guarda Costeira, que foi acusado de mentir sobre os trabalhos organizados para resgatar os corpos que permanecem presos na embarcação.
As famílias acusam Choi Sang-Hwan, vice-diretor da Guarda Costeira, de ter exagerado a magnitude dos trabalhos de resgate em suas descrições, pois consideram que a realidade era diferente, depois que seguiram de barco até o local da catástrofe.
A revolta e a dor provocam uma situação muito tensa na Coreia do Sul desde o naufrágio da balsa, em 16 de abril, que deixou quase 300 mortos e desaparecidos. O elevado número de vítimas, incluindo 280 jovens, provoca momentos de violência entre familiares e funcionários do governo.
Os mais criticados são o capitão, a tripulação e os proprietários da balsa, mas as reclamações também atingem outras pessoas que têm um cargo de responsabilidade ou poder.
Das 476 pessoas a bordo do "Sewol", 174 conseguiram escapar do naufrágio. O balanço nesta quinta-feira era de 171 mortos e 131 desaparecidos.
Muitos parentes das vítimas acreditam que algumas pessoas conseguiram sobreviver em bolsões de ar, mas morreram afogadas pela demora no auxílio.
Por este motivo solicitaram necropsias, com o objetivo de determinar o motivo e o horário exato da morte de seus parentes.
lim-jhw-ckp/fp
As famílias acusam Choi Sang-Hwan, vice-diretor da Guarda Costeira, de ter exagerado a magnitude dos trabalhos de resgate em suas descrições, pois consideram que a realidade era diferente, depois que seguiram de barco até o local da catástrofe.
A revolta e a dor provocam uma situação muito tensa na Coreia do Sul desde o naufrágio da balsa, em 16 de abril, que deixou quase 300 mortos e desaparecidos. O elevado número de vítimas, incluindo 280 jovens, provoca momentos de violência entre familiares e funcionários do governo.
Os mais criticados são o capitão, a tripulação e os proprietários da balsa, mas as reclamações também atingem outras pessoas que têm um cargo de responsabilidade ou poder.
Das 476 pessoas a bordo do "Sewol", 174 conseguiram escapar do naufrágio. O balanço nesta quinta-feira era de 171 mortos e 131 desaparecidos.
Muitos parentes das vítimas acreditam que algumas pessoas conseguiram sobreviver em bolsões de ar, mas morreram afogadas pela demora no auxílio.
Por este motivo solicitaram necropsias, com o objetivo de determinar o motivo e o horário exato da morte de seus parentes.
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