Primeira greve na saúde pública britânica em mais de 30 anos
LONDRES, 13 Out 2014 (AFP) - Centenas de milhares de funcionários do serviço britânico de saúde pública (NHS) fizeram greve nesta segunda-feira pela primeira vez desde 1982, em protesto pela recusa do governo em aumentar seus salários.
Enfermeiras, funcionários de ambulâncias e parteiras deixaram de trabalhar durante quatro horas pela manhã, e em alguns casos se reuniram diante dos centros de saúde para expressar seu descontentamento.
Os serviços de emergência funcionaram durante a greve, que tem por objetivo pressionar o ministro da Saúde, Jeremy Hunt, para que reconsidere sua negativa em aumentar o salário em 1% a todos os funcionários, como recomendou uma comissão independente.
Hunt aceitou o aumento para aqueles funcionários - 4 em cada 10 - cujos contratos não contemplam revisões salariais automáticas não sujeitas a negociações.
"A maioria dos funcionários do NHS recebe um aumento automático (anual) de 3%, não podemos nos permitir dar um aumento de 1% às pessoas que já recebem isso", justificou Hunt.
O governo de David Cameron - uma coalizão entre conservadores e liberais com maioria dos primeiros - implantou duras medidas de austeridade desde que chegou ao poder em 2010 e os funcionários do NHS dizem ter perdido 12% de seu poder aquisitivo nestes anos.
Especialmente significativo é o caso das parteiras, associadas no Colégio Real de Parteiras (RCM), que fazem greve pela primeira vez em seus 133 anos de existência.
"Depois de anos de estresse, pressões e de uma carga excessiva de trabalho, podem dizer que enfrentam outro ano de aumento das contas, mas com o salário congelado foi demais. 'Basta', disseram", explicou à AFP Jon Skewes, diretor de relações trabalhistas do RCM.
Os sindicatos que convocaram a greve reúnem 400.000 dos 1,3 milhão de empregados do NHS na Inglaterra.
Criado em 1948 e financiado com impostos, o NHS fornece cobertura de saúde universal e gratuita.
A greve acontece sete meses antes das eleições gerais de maio de 2015, e o futuro do NHS aparece como o grande tema de campanha.
Enfermeiras, funcionários de ambulâncias e parteiras deixaram de trabalhar durante quatro horas pela manhã, e em alguns casos se reuniram diante dos centros de saúde para expressar seu descontentamento.
Os serviços de emergência funcionaram durante a greve, que tem por objetivo pressionar o ministro da Saúde, Jeremy Hunt, para que reconsidere sua negativa em aumentar o salário em 1% a todos os funcionários, como recomendou uma comissão independente.
Hunt aceitou o aumento para aqueles funcionários - 4 em cada 10 - cujos contratos não contemplam revisões salariais automáticas não sujeitas a negociações.
"A maioria dos funcionários do NHS recebe um aumento automático (anual) de 3%, não podemos nos permitir dar um aumento de 1% às pessoas que já recebem isso", justificou Hunt.
O governo de David Cameron - uma coalizão entre conservadores e liberais com maioria dos primeiros - implantou duras medidas de austeridade desde que chegou ao poder em 2010 e os funcionários do NHS dizem ter perdido 12% de seu poder aquisitivo nestes anos.
Especialmente significativo é o caso das parteiras, associadas no Colégio Real de Parteiras (RCM), que fazem greve pela primeira vez em seus 133 anos de existência.
"Depois de anos de estresse, pressões e de uma carga excessiva de trabalho, podem dizer que enfrentam outro ano de aumento das contas, mas com o salário congelado foi demais. 'Basta', disseram", explicou à AFP Jon Skewes, diretor de relações trabalhistas do RCM.
Os sindicatos que convocaram a greve reúnem 400.000 dos 1,3 milhão de empregados do NHS na Inglaterra.
Criado em 1948 e financiado com impostos, o NHS fornece cobertura de saúde universal e gratuita.
A greve acontece sete meses antes das eleições gerais de maio de 2015, e o futuro do NHS aparece como o grande tema de campanha.
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