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Migrantes saltam barreira que separa Marrocos do território espanhol de Ceuta

A rainha Elizabeth 2ª do Reino Unido posa no Palácio de Buckingham, após gravar a tradicional mensagem de Natal que é televisionada no dia 25 de dezembro. A mensagem é transmitida para todos os países membros do Commonwealth. A foto foi feita no dia 10 de dezembro, quando a mensagem foi gravada - John Stillwell/Reuters
A rainha Elizabeth 2ª do Reino Unido posa no Palácio de Buckingham, após gravar a tradicional mensagem de Natal que é televisionada no dia 25 de dezembro. A mensagem é transmitida para todos os países membros do Commonwealth. A foto foi feita no dia 10 de dezembro, quando a mensagem foi gravada Imagem: John Stillwell/Reuters

Em Londres

25/12/2014 08h00

Madri, 25 dez 2015 (AFP) - Centenas de migrantes avançaram nesta sexta-feira contra a barreira que separa Marrocos do território espanhol de Ceuta, e 185 conseguiram superar o obstáculo, anunciou a Cruz Vermelha.

O incidente aconteceu durante a madrugada nas proximidades de Benzu, ao norte de Ceuta. Alguns migrantes cruzaram a nado até a cidade espanhola, ao invés de pular sobre a barreira que termina com arame farpado.

Os voluntários da Cruz vermelha atenderam 185 migrantes por ferimentos de vários níveis de gravidade, informou a organização.

Doze pessoas foram internadas em um hospital por cortes, fraturas, hipotermia e síndrome de afogamento.

Os migrantes receberam roupas e calçados.

Ao lado de Melilla, que fica mais ao leste, Ceuta é um dos dois territórios espanhóis situados na costa norte do Marrocos que constituem a única fronteira terrestre da União Europeia com a África.

A Espanha reforçou as barreiras nos dois territórios para enfrentar o aumento da chegada de migrantes.

No ano passado, 15 migrantes morreram afogados no Mediterrâneo durante tentativas de chegar a nado em Ceuta.

As organizações de direitos humanos acusaram na época a polícia espanhola de usar balas de borracha e gás lacrimogêneo contra os migrantes.

O governo espanhol afirma que os guardas de fronteiro não têm mais o direito de usar balas de borracha contra os migrantes.