Balanços decepcionam e Bolsas de NY fecham em baixa
O Dow Jones encerrou o pregão com queda de 123,23 pontos (0,72%), aos 16.960,57 pontos, maior queda porcentual desde 17 de julho. O S&P 500 perdeu 9,64 pontos (0,48%) e terminou a 1.978,34 pontos. Já o Nasdaq caiu 22,55 pontos (0,50%), para 4.449,56 pontos.
"Achamos que é prudente tirar algum risco da mesa", disse Michael Fredericks, gerente de portfólio da BlackRock Multi-Asset Income Fund. "As ações ficaram mais caras. Há um risco crescente de que a percepção de quando o Fed irá aumentar as taxas de juros mudará, e que isso será um fator negativo para as ações." O fundo vendeu algumas ações nas últimas semanas, mantendo mais dinheiro, para diminuir a exposição a ativos relativamente arriscados, como ações e títulos de dívida de alto rendimento, disse Fredericks.
Operadores salientaram que, além da incerteza a respeito de quando o Federal Reserve irá elevar as taxas de juros, os temores sobre os conflitos no Oriente Médio e na Ucrânia também deixaram alguns investidores à espera de oportunidades ou distantes das negociações. A próxima semana terá a divulgação do comunicado da reunião do Comitê de Mercado Aberto do Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano), além de dados do governo sobre o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no segundo trimestre e o relatório de emprego de julho.
No universo corporativo, alguns grandes movimentos em ações mexeram com os índices. As ações da Visa caíram 3,58% após a companhia reduzir sua previsão para o crescimento da receita no ano. A queda pesou sobre o Dow. Já a Amazon se desvalorizou 9,65%, maior recuo diário em três meses, depois que a empresa reportou prejuízo trimestral maior do que o previsto, mesmo com aumento de 23% da receita.
A General Motors recuou 1,87% após a empresa informar uma queda de 80% no lucro do segundo trimestre, refletindo custos relacionados aos recalls e a um fundo de compensação para as vítimas de acidentes de carros ligados aos interruptores de ignição com defeito. A Starbucks perdeu 2,1%, mesmo com resultados trimestrais melhores do que o esperado.
Entre os indicadores do dia, o Departamento de Comércio do Estados Unidos relatou hoje que as encomendas de bens duráveis subiram 0,7% em junho ante maio, acima do projetado pelo mercado (+0,5%). Entretanto, um detalhe dentro do relatório chamou a atenção do mercado: o total de embarques de bens duráveis subiu somente 0,1% e os embarques de bens de capital excluindo defesa recuaram 1,0%. Além disso, a alta de 0,4% registrada em maio nessa última categoria foi revisada para queda de 0,1%. Os números levaram economistas a cortar suas previsões de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) americano no segundo trimestre, cuja primeira estimativa sai na próxima quarta-feira, 30. Fonte: Dow Jones Newswires.
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