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Bolsas perdem força após PIB; dólar e juros sobem

30/07/2014 11h52

São Paulo - À espera da decisão de política monetária do Federal Reserve, na tarde desta quarta-feira, 30, os investidores nas bolsas internacionais e na Bovespa realizaram ganhos logo após subirem mais cedo com o forte crescimento de 4% do PIB dos Estados Unidos no segundo trimestre, acima dos 3,0% esperados. Os principais índices das bolsas europeias operam em baixa, assim como o índice Dow Jones em Nova York, em meio a rumores sobre um comunicado dos países do G-7 sobre a Rússia que pode ser divulgado ainda hoje, segundo afirmaram operadores à agência Market News International (MNI).

Às 11h11 (de Brasília), Londres caía 0,41%, Frankfurt recuava 0,33%, Paris cedia 0,69% e Lisboa, pressionada também pela queda das ações do Banco Espírito Santo (BES), que declinavam 2,55%. Madri subia 0,47%, sustentada pela expansão de 0,6% no Produto Interno Bruto (PIB) da Espanha no segundo trimestre deste ano, o melhor resultado em seis anos. Em Nova York, às 11h26, o Dow Jones perdia 0,06%; o S&P500 avançava 0,12%; e o Nasdaq subia 0,47%.

No Brasil, a Bovespa oscila e, às 11h28, exibia ligeira alta de 0,04%, aos 57.144,49 pontos, após registrar uma máxima, aos 57.439,06 pontos (+0,56%) com o PIB dos EUA e, depois, recuar até 57.044,07 pontos (-0,13%) com uma realização de lucros pontual. As ações de Vale são negociadas em queda, ao passo que os papéis de Petrobras, Bradesco e Itaú Unibanco avançam.

O dólar e os juros futuros, por sua vez, seguiam em alta, embora afastados das máximas computadas após o anúncio da surpreendente expansão norte-americana.

No câmbio, o Banco Central realiza em instantes mais uma tranche de rolagem do vencimento de swap cambial de agosto, com oferta de até 7 mil contratos (US$ 350 milhões) para dois vencimentos. Às 11h23, o dólar à vista subia 0,54%, a R$ 2,2420 no balcão. Na BM&FBovespa, o dólar para agosto de 2014 avançava 0,40%, a R$ 2,2430.

No mercado de juros futuros, as taxas se mantêm no campo positivo, pressionadas pelo dólar e os juros dos Treasuries. Por volta das 10h25, o contrato de DI futuro para janeiro de 2015 seguia a 10,77%, na máxima, no mesmo nível do ajuste de ontem. O contrato para janeiro de 2017 avançava a 11,43%, ante 11,36% nos primeiros negócios e 11,34% na véspera. O DI mais longo, para 2021, ampliava a alta, a 11,77%, de 11,65% ontem. Em Nova York, os juros dos Treasuries de 10 anos subiam 2,24%, a 2,5160%.