Indefinição deve marcar abertura de bolsas de NY
Mesmo depois das altas dos últimos três pregões, os investidores parecem seguir dispostos a comprar ações, embora os índices futuros tenham tido comportamento volátil nesta manhã. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA subiu 0,1% em setembro na comparação com agosto, dentro do previsto pelos economistas. A queda dos preços internacionais do petróleo tem contribuído para reduzir as pressões inflacionárias nos EUA, mas o aumento dos custos de moradia, como os aluguéis, ajuda a pressionar a inflação, destaca o economista do RBC Capital Markets Tom Porcelli.
A alta do CPI ajuda a aliviar a preocupação com inflação muito baixa no país, avalia o Wells Fargo. Dois indicadores divulgados anteriormente, o índice de preços das importações e do produtor, haviam apresentado queda. Em 12 meses, o CPI acumula alta de 1,7%, ainda abaixo da meta do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), de 2%. Os próprios dirigentes do BC têm sinalizado que a inflação não deve ficar na meta este ano.
No noticiário corporativo, o portal Yahoo! era destaque de alta no pré-mercado, subindo 5,51%. Ontem, após o fechamento da bolsa, a empresa divulgou lucro superior ao esperado pelos analistas de tecnologia e internet, de US$ 6,7 bilhões, bem acima dos US$ 297 milhões do mesmo período de 2013. O resultado da companhia foi beneficiado pela venda de parte das ações que detinha do portal chinês Alibaba, que fez este ano a maior abertura de capital da história nos EUA.
Entre as empresas que divulgam números hoje estão Boeing, Abbott Laboratories, a gigante de telefonia AT&T, Dow Chemical e a Xerox. Das que anunciaram seus números, a fabricante de aviões Boeing anunciou lucro líquido de US$ 1,3 bilhão no terceiro trimestre, expansão de 17% comparado ao mesmo período do ano passado, graças ao aumento das vendas de aeronaves. O lucro veio acima do previsto e a empresa ainda elevou suas projeções de ganhos para o ano. O papel subia 0,26% no pré-mercado.
Fora do noticiário de balanços, a Johnson & Johnson informou que vai testar em humanos uma vacina contra o ebola a partir de janeiro de 2015. Se aprovado por autoridades de saúde, o produto pode estar disponível para o público a partir de maio. A ação da empresa subia 1,37% no pré-mercado.
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