Delegada é encontrada morta em casa, na zona oeste do RJ
Tatiene era casada e tinha dois filhos, uma adolescente de 17 anos que não morava com ela e uma menina de 3 anos. Vizinhos contaram ter visto movimento na casa em três momentos, hoje, antes do crime: no início da manhã um veículo escolar foi buscar a filha da delegada e logo depois o marido dela saiu em seu Fox preto. Às 12h30 ele voltou para casa e disse à polícia ter encontrado a mulher já morta. Então chamou a polícia. O marido foi encaminhado à Divisão de Homicídios, onde prestou depoimento.
Agentes afirmam que a delegada estava sofrendo ameaças de um grupo de milicianos. O bairro de Santa Cruz, em cuja delegacia ela atuava desde agosto, é um dos principais redutos de milícias no Rio. Em Realengo, onde ela morava, não há registro de milícias, mas supostos traficantes chegaram a soltar fogos de artifício, hoje, quando a polícia chegou para investigar o caso.
A Divisão de Homicídios instaurou inquérito para apurar as circunstâncias da morte da delegada. Segundo a Polícia Civil, foi feita perícia e agentes já solicitaram imagens de uma câmera de segurança instalada a 100 metros da casa da delegada. Por enquanto a polícia não descarta nenhuma hipótese para o crime. Tatiene ingressou na Polícia Civil como papiloscopista, em 2005. Em 2008 foi aprovada no concurso para delegado de polícia e desde então só trabalhou em delegacias da zona oeste: 34ª DP (Bangu), 35ª DP (Campo Grande) e, desde agosto, na 36ª DP (Santa Cruz). A Divisão de Homicídios convocou os delegados da região de Realengo, onde Tatiene morava, para uma reunião emergencial realizada ainda hoje.
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