Jovens de classe média são presos acusados de tráfico
Na casa de um dos acusados havia R$ 27 mil em dinheiro. A quantia foi apreendida, assim como vários tipos de drogas, material para endolação, balança de precisão, armas e computadores, que estavam nas casas dos dez detidos, em áreas nobres de três bairros da zona sul: Laranjeiras, Catete e Flamengo.
A investigação começou há dez meses, enquanto o delegado Roberto Nunes, da 9ª DP (Catete), apurava as ações de um grupo de jovens de classe média alta que saía às ruas para espancar menores infratores. O episódio em que o menor foi preso ao poste é apenas um deles. Em outro, um adolescente, também negro, de 17 anos, teve mãos e pés amarrados em Botafogo. Os agressores se consideravam justiceiros, e atacavam adolescentes acusados de cometer furtos e roubos. Além das lesões corporais, os jovens também são suspeitos de praticar roubos e furtos de automóveis, receptação, estupro, tentativa de homicídio, além de tráfico de drogas e associação ao tráfico.
"Nossas investigações comprovam que todos os envolvidos, em um total de 40, vão responder por associação para o tráfico e tráfico de drogas", afirmou o delegado. Segundo ele, os traficantes costumavam vender drogas na Praça São Salvador, no Flamengo, que fica em frente a um quartel do Corpo de Bombeiros. Eles compravam as drogas nos morros nos arredores da zona sul - todos com Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) e um, o morro Santo Amaro, ocupado pela Força Nacional de Segurança - e revendiam nas ruas da zona sul, segundo a polícia.
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