Policiais fazem manifestação em Copacabana contra assassinato de colegas
Os manifestantes cravaram cruzes na areia, ao lado de fotografias dos agentes mortos. Eles propõe um abaixo assinado para que a morte de policiais, nos casos em que a profissão seja a motivação para o assassinato, seja transformada em crime hediondo - isso significa que o condenado só poderia pedir a progressão para o regime semiaberto depois de ter cumprido mais de 40% da pena.
A manifestação ocorre no mesmo dia em que o corpo do soldado Ari Rodrigues Pestana Júnior, de 35 anos, foi enterrado. Lotado no 41º BPM (Irajá), o soldado foi morto por criminosos na porta de casa em Olaria, zona norte do Rio, na noite de sexta-feira, 12. O policial lavava o carro, um Chevette, na rua Eça de Queiroz, quando dois homens num Renault prata atiraram contra ele. No local do crime, foram encontradas mais de 20 cápsulas de pistola calibre 380 e 9 mm.
Na quinta-feira (11), o cabo Adelson da Conceição Júnior foi morto numa troca de tiros com quatro assaltantes, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O cabo era lotado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Camarista Méier, na zona norte, e resistiu a uma tentativa de assalto.
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