Vice-governador diz que decisão sobre racionamento cabe ao governo de SP
O vice-governador atribuiu a fala de Massato à habilidade dos jornalistas na hora de fazer entrevista e disse que tal mensagem não foi passada pelo próprio governador porque Alckmin não concorda com a antecipação do anúncio de rodízio. "O Alckmin não concorda com esse formato antecipado. É como dizer pra uma criança que ela vai morrer. Todo mundo sabe que todo mundo vai morrer, mas você não vai falar isso antecipadamente.Não tem sentido falar sem ter a data."
Pessoalmente, França disse não achar que o racionamento seja "inevitável". "Vi, por exemplo, que, nessa semana, em dois dias de muita chuva, uma das represas subiu 5 pontos. Não sou especialista, mas parece ser uma coisa imponderável", argumentou, em referência ao sistema Guarapiranga, que chegou nesta quarta-feira, 28, a 47,4% de sua capacidade. Sobre a possibilidade de haver racionamento em abril, colocada em reportagem do jornal Folha de S. Paulo, o vice-governador afirmou que é uma hipótese para caso as chuvas não ajudem até lá.
França disse não ter tido tempo de falar com o governador sobre a reunião que ele tem amanhã com a presidente Dilma Rousseff (PT) sobre crise hídrica, por motivo de falecimento na família de Alckmin. O governador está em Pindamonhangaba para acompanhar o velório de "Nhá", a ex-babá Maria Aparecida que foi sua mãe de criação e que morreu nesta quarta-feira. O vice-governador disse, no entanto, que a pauta do encontro com a presidente deve girar em torno de pedidos de ajuda financeira e integração dos governos federal e estadual no enfrentamento da crise.
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