Far From Alaska confirma expectativas na abertura do 2º dia do Lollapalooza
Misturando um rock' n' roll moderno com pegadas eletrônicas lideradas pelo sintetizador de Cris Botarelli e letras criativas em inglês, o Far From Alaska consegue receber as influências do stoner e fazer uma música que é ainda mais vibrante ao vivo. Demonstrando entrosamento de campeão, a banda fez um dos melhores shows do festival até aqui. Merecia um horário melhor.
O grupo formado em Natal (RN) apareceu em todas as listas de melhores do ano em 2014 com o ótimo modeHuman, álbum de estreia, e sua mistura potente e criativa de uma guitarra barulhenta, sintetizadores bem empregados e a voz impressionante de Emmily Barreto.
Se neste sábado, 28, Jack White encerrou o festival com sua poderosa demonstração de poder, bebendo em fontes diferentes do rock e da música eletrônica, neste domingo, 29, o Far From Alaska mostrou que não é preciso ir longe para fazer um show divertido. "Cheguei ao topo", brincou Emmily no palco. Não chegou, não. Ainda tem muito chão. Roqueiros, fiquem tranquilos. Quem diz, em 2015, que o rock está morto, certamente nunca viu um show do Far From Alaska.
A banda é formada por Emmily Barreto(vocal), Cris Botarelli (sintetizadores), Lauro Kirsch (bateria), Rafael Brasil(guitarra) e Eduardo Filgueira (baixo).
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