Falta de energia atinge 800 lojas na 25 de Março em SP, diz associação

Problemas no fornecimento de energia afetaram cerca de 800 lojistas na região da 25 de Março nesta sexta-feira (26). O serviço foi restabelecido às 12h43, segundo a Enel.

O que aconteceu

Problema atingiu 800 estabelecimentos. A informação é da Univinco25 (União dos Lojistas da Rua 25 de Março e Adjacências) à TV Globo.

A falta de eletricidade atrapalhou as vendas. De acordo com a associação, a interrupção na energia começou na quinta-feira (25), foi restabelecida, mas voltou a faltar. Sem eletricidade, as lojas têm dificuldade para operar, inclusive por ficar sem sistema de emissão de notas fiscais online.

Enel diz que a energia foi restabelecida às 12h43. Em nota enviada ao UOL, a concessionária informou "que equipes de manutenção estão no local para avaliar as causas da interrupção e realizar os reparos, que seguem em curso".

Ação contra a Enel

Apagões. Entre novembro de 2023 e março de 2024, a região central de São Paulo sofreu com uma série de apagões, que gerou prejuízos aos comerciantes. Nesta semana, a Associação Pró-Centro, que reúne empreendedores que atuam nas ruas do centro, entrou com uma ação na Justiça contra a Enel.

Ação pede indenização por danos morais coletivos e individuais. No primeiro caso, o valor seria definido pela Justiça. Quanto ao dano moral individual, a Pró-Centro quer um mínimo de R$ 10 mil por dia sem energia elétrica para cada unidade consumidora prejudicada pelos apagões de 3 de novembro de 2023, de 18 de março de 2024 e "de outros futuros ocorridos no curso da ação e posteriormente a esta".

Pró-Centro também quer que Enel pague por lucros não obtidos. O pedido inclui a condenação da distribuidora à reparação pelos lucros cessantes — ou seja, que cada empresa ou consumidor deixou de faturar —, além do depósito do valor referente a seis contas de consumo integrais "ou em percentual determinado por este juízo".

Empresa não comentou sobre a ação movida pela Pró-Centro. Procurada pelo UOL, a Enel explicou que as ocorrências registradas em novembro e março "são de origens distintas". A primeira foi causada por um "evento climático de força maior" que obrigou a substituição de postes, transformadores e mais de 200 km de cabos elétricos em poucos dias. Já a segunda foi consequência de uma escavação realizada pela Sabesp que "atingiu acidentalmente cabos da rede subterrânea da distribuidora e causou a interrupção da energia para alguns clientes da região".

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Ao UOL, a Sabesp afirmou que "concluiu suas avaliações, que não identificaram danos aos cabos elétricos nem relação do ocorrido com o trabalho da Companhia realizado na manhã de 18/3. O resultado foi enviado à agência reguladora".

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