Monotrilho em SP só terá horário integral após um ano
O secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, afirmou na manhã desta segunda-feira (30) que o primeiro trecho da Linha 15-Prata do Metrô de São Paulo terá seu horário de funcionamento ampliado para 12 horas diárias ainda em abril. O funcionamento integral da estrutura só ocorrerá em agosto, ou seja, um ano após o governador Geraldo Alckmin (PSDB) entregar a obra.
Com isso, o ramal passará a funcionar das 7h às 19h ainda neste mês. Hoje, o percurso de 2,9 km entre as Estações Vila Prudente e Oratório só ocorre das 9h às 14h. Esse trecho do monotrilho foi aberto ao público no fim de agosto de 2014, mas ainda segue fechado durante a maior parte do dia.
Pelissioni alegou problemas de fornecimento elétrico para justificar a demora de mais de sete meses para a entrega total das duas primeiras estações da Linha 15. Uma das promessas do governo estadual para a construção de monotrilhos era o menor tempo de execução da obra. Mas a construção da Linha 15 começou em 2010.
"Temos duas empresas fazendo serviços para que possamos estender o horário. Primeiro, é a (fabricante de trens canadense) Bombardier, que está comissionando quatro trens para que a gente possa fazer a operação por 12 horas", disse o secretário.
"Isso está sendo concluído nos primeiros dias de abril. E nós temos um problema lá com a questão da energia, que é um contrato (entre) Siemens e MPE. A Siemens oferece equipamentos e a MPE é que faz serviços de ligações de energia. A MPE está com problemas, vocês estão acompanhando a Operação Lava Jato."
Com isso, de acordo com ele, a Siemens está assumindo os serviços da MPE. "Até o fim de abril, queremos colocar ali em operação comercial." Questionado, no entanto, se a operação já será comercial plena, ou seja, das 4h40 à meia-noite, Pelissioni disse que não. "É o horário de 12 horas, das 7h às 19h. Depois, a gente tem um outro plano de expansão para até agosto", afirmou Pelissioni.
A Linha 15 terá 26,6 km de extensão, entre a Vila Prudente a Cidade Tiradentes, na zona leste, ao custo de R$ 5,5 bilhões.
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