Policiais civis no RS fazem paralisação contra medidas do governo
Nas delegacias de Porto Alegre, estão sendo atendidos apenas casos graves, como homicídios e estupros. Já mandados de prisão, depoimentos e intimações foram suspensos. No caso da Susepe, o protesto impediu a transferência de presos para audiências judiciais, mas não afetou os presídios. Cidades do interior, como Caxias do Sul, também aderiram à paralisação. Como a Brigada Militar não participa do movimento, o policiamento nas ruas está normalizado.
Os servidores reivindicam a nomeação de cerca de 600 concursados, suspensa pelo governo estadual em decreto do mês de janeiro, e a manutenção do reajuste salarial aprovado ainda na gestão anterior, de Tarso Genro (PT) - a primeira parcela está prevista para o mês de maio.
Imerso numa grave crise financeira, o Rio Grande do Sul tem sofrido mensalmente para honrar a folha salarial do funcionalismo público. Para conseguir fechar a conta em abril, o governador José Ivo Sartori (PMDB) anunciou, na semana passada, a decisão de atrasar o pagamento da parcela de R$ 280 milhões da dívida com a União.
Para maio, uma das ações estudadas pelo Executivo é tentar aprovar, na Assembleia Legislativa, um projeto para o adiamento da entrada em vigor do calendário de reajuste dos funcionários da área de segurança pública - que só no primeiro mês custaria R$ 250 milhões aos cofres estaduais.
Dia de protestos
Além de paralisar os trabalhos em Porto Alegre, os policiais civis se concentraram nas imediações do Palácio Piratini. Outras duas manifestações mobilizaram as ruas da capital gaúcha na manhã desta terça-feira. No centro da cidade, servidores municipais fizeram ato para protestar contra a reestruturação da Secretaria da Fazenda municipal, aprovada na noite anterior pela Câmara dos Vereadores.
Mais cedo, um grupo de cerca de 100 estudantes do ensino público fez uma passeata por ruas centrais de Porto Alegre criticando o governo federal. Eles pediram a redução da taxa Selic e mais investimento em educação.
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