Polícia do Rio investiga desaparecimento de estudante paulista
"Uma senhora disse que ela estava passando mal e precisava de ajuda", afirmou Maurílio. pediu à mulher que levasse sua filha para a Rodoviária Novo Rio, na região central, e não a deixasse na Catedral Metropolitana, como ela pretendia. Na segunda-feira, 6, ele chegou de ônibus ao Rio, vindo de Botucatu, no interior paulista, e não encontrou a filha.
O caso vem sendo investigado pela Delegacia de Descoberta de Paradeiros. Até então, só chegou à família uma informação não oficial de que a estudante foi vista na última segunda-feira, 6, no centro da cidade. O carro de Daniela, um modelo Fox branco, também desapareceu.
A jovem se formou em Farmácia e foi para a capital fluminense em fevereiro para fazer pós-graduação em Farmácia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Antes de sumir, ela dividia apartamento com um amigo em Copacabana. Segundo o pai, Daniela era independente e estava acostumada a viver fora de casa.
O Pai da estudante conta que a jovem não tinha problemas de saúde e não tomava remédios. "Quando recebi uma ligação a cobrar com DDD 21, já imaginei que algo tivesse errado com a minha filha", afirmou.
A família acredita que Daniela possa ter sido drogada ou dopada por alguém. No Facebook, ela havia confirmado a presença em um evento no sábado, 4, na Lapa, no centro do Rio.
Agora, os parentes e amigos de Daniela fazem campanha para encontrá-la nas redes sociais e por meio de panfletagem. Nesta terça-feira, Maurílio Andrade Batista vai distribuir panfletos pelas ruas do Centro, em busca de informações.
"O pessoal está muito ansioso, todo mundo está. Espero que com a divulgação a gente tenha um resultado positivo", disse ele.
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