Mãe protesta após enterro de quinto jovem morto no Rio por PMs
O corpo do jovem chegou ao cemitério de Irajá às 20h25 e entrou no local dentro do carro funerário, já que não havia mais iluminação. O atraso para a liberação do corpo junto ao IML chegou a provocar protestos no fim da tarde. Um grupo invadiu a via localizada em frente ao cemitério e interrompeu o trânsito por alguns minutos.
Diante de uma bandeira do Brasil com 50 furos - que representava o número de tiros disparados pelos PMs - a mãe de Cleiton protestou pelo fato de os acusados estarem detidos em um quartel da Polícia.
"Se o meu filho tivesse matado um policial, ele estaria preso (no presídio) em Bangu. Eu quero eles presos em Bangu e não no quartel. Só faço um pedido ao (governador Luiz Fernando) Pezão e ao (prefeito) Eduardo Paes, como presente de Natal: uma coroa de flores para botar no caixão do meu filho", disse, aos gritos, Mônica Aparecida Corrêa.
Os jovens - Carlos Eduardo da Silva de Souza, Cleiton Correa de Souza, Wilton Esteves Domingos Junior, Roberto de Souza Penha e Wesley Castro Rodrigues - foram assassinados por policiais militares na noite de sábado em Costa Barros, zona norte do Rio. Quatro policiais militares foram presos, três deles pelos assassinatos e todos por forjar a cena do crime.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.