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Marta sinaliza ter mais proximidade com o PSDB do que com o PT

"[Quero] distância do PT", disse Marta - Manuela Scarpa/Photo Rio News
"[Quero] distância do PT", disse Marta Imagem: Manuela Scarpa/Photo Rio News

Em São Paulo

29/01/2016 07h56

Questionada noite desta quinta-feira (28) sobre se hoje estaria mais próxima do PSDB ou do partido que ajudou a fundar há 30 anos, mas que trocou pelo PMDB, o PT, a senadora Marta Suplicy sinalizou ter mais ligação hoje com os tucanos e destacou o apoio que recebeu em 2000 de Mário Covas, no segundo turno para a eleição da Prefeitura de São Paulo. "Distância do PT", respondeu tacitamente.

"É bom lembrar que tive o apoio de Mário Covas em 2000, fui muito grata a ele quando ele me apoiou", disse ao lembrar que o então governador tucano já estava doente de câncer e anunciou o apoio a ela antes de ser internado. "Devo essa eleição ao PSDB."

Em 2000, Marta enfrentou Paulo Maluf (PP) no segundo turno e recebeu apoio formal do PSDB. Ela foi eleita prefeita. Quatro anos depois, no entanto, ela não se reelegeu e perdeu a prefeitura para o tucano José Serra

Nesta quinta-feira, pela manhã, Marta esteve no Palácio dos Bandeirantes para posse do novo secretário estadual de Educação, Renato Nalini. A cerimônia contou com a presença do governador Geraldo Alckmin e outras lideranças tucanas.

Táxis

A senadora chamou propostas do prefeito Fernando Haddad (PT) para o setor de "ridículas". Ela classificou dessa forma a ideia de regularizar o 'táxi preto', que seria uma porta para o Uber, com preço 25% maior, e também o decreto que obrigou taxistas a usarem um código de vestimenta e até com orientação de comportamento. "Proibir o taxista de falar de política, de religião, de futebol, aquilo até eu fiquei com envergonhada, porque foi uma coisa de outro planeta", afirmou.

A ex-prefeita defendeu que esse tipo de regulação é desnecessária, pois uma competição saudável entre as novas formas de prestação de serviço, com aplicativos, proporciona uma melhoria natural dos serviços.

Taxa do lixo

Marta repetiu ter sido um equívoco criar a chamada "Taxa do Lixo" e que foi seu maior arrependimento na gestão da prefeitura. "Foi a maior besteira, totalmente equivocado. Para mexer com o bolso do cidadão, é preciso pensar muito, muito, muito", afirmou.

Mas ela não culpou Haddad, como fez em outras ocasiões - o petista atuava na Secretaria de Finanças do município quando da implementação da taxa. "Me arrependo muito, fora isso, podia ter tratado a imprensa melhorzinho", completou.

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