SP tem menor taxa de mortalidade infantil desde 1990, diz Seade
Os dados, que acompanham a tendência nacional, foram divulgados nesta quinta-feira, 27, pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade). A região de São José do Rio Preto registrou, em 2015, o menor índice de mortalidade infantil de São Paulo, com 8,4 óbitos a cada mil crianças nascidas vivas. Em seguida aparece a região de Ribeirão Preto (8,6), Campinas e São João da Boa Vista (9,1). A região metropolitana de São Paulo registrou 10,9. A média no País é de 13 mortes por 1000 nascidos vivos.
Além disso, os dados mostram que dos 645 municípios do Estado, em 178 não houve registro de nenhum óbito. E em 1/4 das cidades, os índices são inferiores a dois dígitos. A situação mais grave é registrada na Baixada Santista: 14,6 mortes a cada mil nascidos vivos. O governo do Estado atribui o problema na região à pobreza e ao grande número de ocupações irregulares.
O principal motivo para a morte de recém nascidos são as complicações perinatais, relacionadas a problemas na gravidez, parto ou nascimento, que representaram 57,4% das mortes infantis. Malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas são a segunda principal causa (23%). Já as doenças do aparelho respiratório e as infecciosas e parasitárias aparecem com somente 4,1% das mortes.
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