Cientistas cogitam criar partido político para ter voz no Congresso Nacional
Bióloga molecular, professora titular da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Helena Nader é presidente da SBPC há seis anos e conta com amplo apoio da comunidade científica e acadêmica. Seu terceiro mandato termina nesta semana. Ela será substituída pelo vice-presidente, Ildeu Moreira.
Helena, de 69 anos, disse que a ideia não partiu dela e que não tem uma opinião formada sobre o tema. Moreira ressaltou que se trata de uma iniciativa de indivíduos da comunidade científica, e não de uma proposta institucional da SBPC. O estatuto da entidade afirma, logo em seu primeiro parágrafo, que a SBPC é uma "associação civil, pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, laica e sem caráter político-partidário".
"Há clara necessidade de termos representação de cientistas, professores e pesquisadores no Congresso Nacional e outras instâncias legislativas do País, qualificada para defender a causa da educação, ciência e tecnologia como os pilares da inovação e do desenvolvimento nacional", defende Glaucius Oliva, professor titular do Instituto de Física de São Carlos da USP e ex-presidente do CNPq.
Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da Fapesp, acha que o ideal seria ter políticos com formação científica em vários partidos - e não a criação de um partido próprio -, inclusive como forma de criar uma frente comum de diálogo entre eles.
*O repórter viajou a Belo Horizonte com apoio da SBPC
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