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Laudo mostra tiro de fuzil contra Ághata, mas balística não identifica a arma

Ághata Felix morreu após ser atingida por tiro em operação policial no Complexo do Alemão - Reprodução/Twitter
Ághata Felix morreu após ser atingida por tiro em operação policial no Complexo do Alemão Imagem: Reprodução/Twitter

Marcio Dolzan

Rio

25/09/2019 17h50

Resumo da notícia

  • Perícia que tiro que atingiu Ágatha parece ter vindo de um fuzil
  • Polícia civil ouviu 20 testemunhas, incluindo policiais
  • Ainda não se sabe de onde partiu o tiro que matou a garota no Rio

A perícia do fragmento de bala que atingiu e provocou a morte da menina Ágatha Félix, de 8 anos, concluiu que o projétil "é adequado a arma de fogo tipo fuzil". No entanto, o exame de balística não conseguirá identificar de que arma partiu o disparo. O laudo foi apresentado nesta quarta-feira, 25, na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que investiga o caso.

Os investigadores também receberam o laudo do Instituto Médico Legal (IML), que apontou que Ágatha tinha uma perfuração nas costas e que teve como causa da morte "lacerações no fígado, rim direito e vasos do abdômen".

Desde a morte de Ágatha, a Polícia Civil já ouviu 20 testemunhas, incluindo os pais e dois tios da menina, 11 policiais militares - e não 12, como chegou a ser divulgado -, o motorista e o dono na Kombi que transportava a menina, além de outras três pessoas.

Ao todo, sete armas foram apreendidas com os policiais e foram ou serão encaminhadas à perícia. Nos depoimentos, eles alegam que somente três delas efetuaram disparos. A reconstituição do crime deve acontecer na próxima terça-feira, dia 1º de outubro.