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Acordo tira Ruby de lista de testemunhas contra Berlusconi

 A marroquina Karima El Mahroug, conhecida como Ruby, chega ao tribunal de Milão, na Itália - Daniele Mascolo/Efe
A marroquina Karima El Mahroug, conhecida como Ruby, chega ao tribunal de Milão, na Itália Imagem: Daniele Mascolo/Efe

14/01/2013 11h56

A marroquina Karima El-Mahroug, conhecida como Ruby, não será ouvida como testemunha no processo em que o ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi responde por prostituição de menores e concussão (abuso de poder).
A decisão foi tomada após um acordo entre os advogados de defesa e de acusação, selado nesta segunda-feira (14).

Nesta manhã, os advogados de Berlusconi haviam pedido que o Tribunal de Milão usasse apenas as declarações verbais da marroquina feitas durante o inquérito do caso.
Com o acordo, a jovem já deixou as dependências do tribunal sem prestar testemunho.

A defesa do ex-premiê também pediu a suspensão do processo até fevereiro, o que foi negado pelos juízes.
Os advogados alegaram motivos eleitorais para a suspensão, já que as eleições gerais italianas estão marcadas para 24 e 25 de fevereiro.

"(Berlusconi) não é secretário político nacional do partido, e nem candidato a premiê", disse a procuradora-adjunta Ilda Boccassini.

"Eu peço que o processo seja levado adiante, porque um processo não pode ser suspenso por uma campanha eleitoral. Este pedido não é uma questão de direito a ser abordado em um tribunal de justiça", acrescentou.