Promotor pede que Pistorius receba pena dura
PRETÓRIA, 15 OUT (ANSA) - O promotor sul-africano, Gerrie Nel, pediu uma pena mais dura contra o atleta olímpico Oscar Pistorius pela morte da namorada Reeva Steenkamp nesta quarta-feira (15). Ele ainda aproveitou para desqualificar os testemunhos dados pela defesa, de que uma prisão não é um lugar adequado para Pistorius por ele ter deficiência física.
Ele interrogou a assistente social e oficial de Justiça, Annete Vergeer, que havia sido convocada ontem (14) pela defesa e disse que a prisão "quebraria" com o atleta. Segundo Nel, Pistorius não ficaria em uma cela com outros detentos perigosos e o sistema prisional do país possui locais adaptados para pessoas com deficiência.
Nel também destacou que não haveria problemas de higiene e que o atleta poderia continuar com seu tratamento psicológico no presídio. Vergeer respondeu que é "preciso ser realista sobre a qualidade de vida em prisões sul-africanas" e que mantinha sua posição de que prendê-lo seria ruim. Em seguida, foi ouvida a prima da modelo Kim Martin. De acordo com ela, os pais de Reeva pediram que ela fosse a voz da família. Ela descreveu a personalidade da prima e disse que Barry Steenkamp, pai da modelo, sofre com problemas de saúde desde a morte da filha. Por conta da emoção de Martin, o advogado de acusação pediu que o julgamento fosse interrompido e retomado amanhã (16). A juíza Thokozile Masipa aceitou o pedido, mas lembrou que o Tribunal só tem essa semana para terminar o julgamento do caso.
Nos dois primeiros dias dessa nova fase do julgamento, as testemunhas de defesa pediram que Pistorius seja condenado a uma prisão domiciliar, por no máximo três anos. Eles alegam que o atleta sente muito remorso pelo crime que cometeu e que ele não tem mais nenhuma perspectiva financeira ou profissional.
Já a acusação tenta obter a pena máxima para o crime, de 15 anos, por considerar que o atleta premeditou o ato - algo que a juíza Masipa já descartou. No dia 12 de setembro, ela considerou o crime de "homicídio culposo", quando não há a intenção de matar, e convocou novos depoimentos para estipular qual será a pena pelo assassinato.
Pistorius está sendo julgado por assassinar sua namorada, Reeva Steenkamp, no dia dos namorados na África do Sul, dia 14 de fevereiro de 2013. O julgamento começou no dia 8 de março em Pretória foi interrompido por diversas vezes. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Ele interrogou a assistente social e oficial de Justiça, Annete Vergeer, que havia sido convocada ontem (14) pela defesa e disse que a prisão "quebraria" com o atleta. Segundo Nel, Pistorius não ficaria em uma cela com outros detentos perigosos e o sistema prisional do país possui locais adaptados para pessoas com deficiência.
Nel também destacou que não haveria problemas de higiene e que o atleta poderia continuar com seu tratamento psicológico no presídio. Vergeer respondeu que é "preciso ser realista sobre a qualidade de vida em prisões sul-africanas" e que mantinha sua posição de que prendê-lo seria ruim. Em seguida, foi ouvida a prima da modelo Kim Martin. De acordo com ela, os pais de Reeva pediram que ela fosse a voz da família. Ela descreveu a personalidade da prima e disse que Barry Steenkamp, pai da modelo, sofre com problemas de saúde desde a morte da filha. Por conta da emoção de Martin, o advogado de acusação pediu que o julgamento fosse interrompido e retomado amanhã (16). A juíza Thokozile Masipa aceitou o pedido, mas lembrou que o Tribunal só tem essa semana para terminar o julgamento do caso.
Nos dois primeiros dias dessa nova fase do julgamento, as testemunhas de defesa pediram que Pistorius seja condenado a uma prisão domiciliar, por no máximo três anos. Eles alegam que o atleta sente muito remorso pelo crime que cometeu e que ele não tem mais nenhuma perspectiva financeira ou profissional.
Já a acusação tenta obter a pena máxima para o crime, de 15 anos, por considerar que o atleta premeditou o ato - algo que a juíza Masipa já descartou. No dia 12 de setembro, ela considerou o crime de "homicídio culposo", quando não há a intenção de matar, e convocou novos depoimentos para estipular qual será a pena pelo assassinato.
Pistorius está sendo julgado por assassinar sua namorada, Reeva Steenkamp, no dia dos namorados na África do Sul, dia 14 de fevereiro de 2013. O julgamento começou no dia 8 de março em Pretória foi interrompido por diversas vezes. (ANSA)
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