Argentina: Investigadores privados dizem que promotor foi assassinado
Um grupo de peritos independentes contratados pela família de Alberto Nisman, encontrado morto com um tiro na cabeça em janeiro passado, concluiu que o promotor argentino foi assassinado.
Sandra Arroyo Salgado, ex-mulher do promotor, disse em uma entrevista coletiva em Buenos Aires, nesta quinta-feira, que as análises mais recentes feitas pelos peritos confirmaram que não havia rastros de pólvora em nas mãos de Nisman e descartam a possibilidade de suicídio.
Outras conclusões são de que o disparo foi na parte traseira da cabeça e de que o corpo foi movido quando Nisman já estava morto (informação que não constava do relato da promotora Viviana Fein, encarregada da investigação).
O promotor investigava o atentado contra o centro judaico Amia, em 1994, e havia acusado a presidente Cristina Kirchner de ter acobertado um suposto envolvimento do Irã no episódio.
Questionamentos
Os peritos fizeram suas análises com base em vídeos e documentos da autópsia, a pedido de Arroyo, que é juíza federal e que questionou a condução oficial das investigações.
"A morte violenta só admite três hipóteses: acidente, suicídio ou homicídio. Descartamos os dois primeiros com contundência. Nisman foi vítima de um homicídio, sem dúvida", disse ela.
Nisman (homenageado em cartaz acima) investigava atentado contra centro judaico
A juíza encarregada do caso, Fabiana Palmaghini, ainda tem de se pronunciar quanto a se aceita ou rejeita a perícia independente, que contradiz alguns pontos dos relatos oficiais.
A promotora Viviana Fein ainda não descarta totalmente a hipótese de suicídio.
Consultada pela imprensa a respeito da perícia encomendada por Arroyo, Fein afirmou nesta quinta-feira que "nada permite que se afirme hoje de maneira categórica que tenha sido um suicídio ou um homicídio".
O novo relatório e suas contradições com as investigações oficiais despertam mais incerteza em um caso envolto em mistério.
Enquanto para a Promotoria a morte ainda tem causas duvidosas, a família de Nisman afirma que a única grande interrogação é quem matou o promotor.
Sandra Arroyo Salgado, ex-mulher do promotor, disse em uma entrevista coletiva em Buenos Aires, nesta quinta-feira, que as análises mais recentes feitas pelos peritos confirmaram que não havia rastros de pólvora em nas mãos de Nisman e descartam a possibilidade de suicídio.
Outras conclusões são de que o disparo foi na parte traseira da cabeça e de que o corpo foi movido quando Nisman já estava morto (informação que não constava do relato da promotora Viviana Fein, encarregada da investigação).
O promotor investigava o atentado contra o centro judaico Amia, em 1994, e havia acusado a presidente Cristina Kirchner de ter acobertado um suposto envolvimento do Irã no episódio.
Questionamentos
Os peritos fizeram suas análises com base em vídeos e documentos da autópsia, a pedido de Arroyo, que é juíza federal e que questionou a condução oficial das investigações.
"A morte violenta só admite três hipóteses: acidente, suicídio ou homicídio. Descartamos os dois primeiros com contundência. Nisman foi vítima de um homicídio, sem dúvida", disse ela.
Nisman (homenageado em cartaz acima) investigava atentado contra centro judaico
A juíza encarregada do caso, Fabiana Palmaghini, ainda tem de se pronunciar quanto a se aceita ou rejeita a perícia independente, que contradiz alguns pontos dos relatos oficiais.
A promotora Viviana Fein ainda não descarta totalmente a hipótese de suicídio.
Consultada pela imprensa a respeito da perícia encomendada por Arroyo, Fein afirmou nesta quinta-feira que "nada permite que se afirme hoje de maneira categórica que tenha sido um suicídio ou um homicídio".
O novo relatório e suas contradições com as investigações oficiais despertam mais incerteza em um caso envolto em mistério.
Enquanto para a Promotoria a morte ainda tem causas duvidosas, a família de Nisman afirma que a única grande interrogação é quem matou o promotor.
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