Filipinas: sobe para 44 o número de mortos por terremoto
As autoridades filipinas elevaram nesta terça-feira (7) a 44 o número de mortos pelo terremoto de magnitude 6,7 na escala Richter e suas posteriores réplicas, que atingiram na segunda-feira a ilha de Negros, na região central do arquipélago.
O coronel Francisco Patrimonio, porta-voz do Exército, declarou que 29 das vítimas faleceram após um deslizamento de terra em Guihulngan, um povoado nas montanhas da província de Negros Oriental, e outras dez perderam suas vidas na queda de edifícios nessa localidade.
Segundo o último boletim do Centro Nacional de Prevenção de Desastres, entre as vítimas em Negros Oriental havia pelo menos cinco crianças de entre 7 e 13 anos.
Quatro pontes da localidade de Guihulngan ruíram, e os pacientes do hospital local precisaram ser transferidos devido às grandes fendas abertas no edifício, segundo informou a Cruz Vermelha.
O primeiro terremoto ocorreu a 19 quilômetros de profundidade e 70 quilômetros ao norte de Dumaguete com magnitude de 6,7, conforme o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS).
De acordo com o serviço filipino "Phivolcs", a profundidade foi de 10 quilômetros e a intensidade de 6,9.
O diretor deste organismo, Renato Solidum, declarou nesta terça-feira à emissora de televisão "ABS CBN" que já foram registradas 745 réplicas, sendo a mais forte delas de magnitude 6,2.
O sismo mais potente registrada nesta terça-feira foi de magnitude 4, pelo que Solidum descartou a hipótese de um tremor de intensidade semelhante ao primeiro.
As Filipinas ficam sobre o chamado 'Anel de Fogo do Pacífico', uma zona de grande atividade sísmica e vulcânica que é atingida por 7.000 tremores ao ano, a maior parte deles moderados.
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