Avião desaparecido caiu no Oceano Índico, segundo autoridades da Malásia
Kuala Lumpur, 24 mar (EFE).- O avião da companhia Malaysia Airlines desaparecido no último dia 8 caiu no sul do Oceano Índico e acredita-se que seus 239 ocupantes morreram, informou nesta segunda-feira o primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, em entrevista coletiva.
"A partir de novas análises, a Inmarsat e a AAIB (UK Air Accidents Investigation Branch) concluíram que (o voo) MH370 voou pelo corredor sul e que sua última posição foi na metade do Oceano Índico, ao oeste de Perth", disse o governante.
"Trata-se de um lugar remoto, longe de terra. É por isto que, com grande pesar e dor, devo informar que, segundo os novos dados, o voo MH370 caiu no sul do oceano Índico", acrescentou Najib.
"A Malaysia Airlines falou com os familiares dos passageiros e a tripulação para informá-los. Para eles, as últimas semanas foram dilaceradoras e sei que esta notícia será ainda mais", acrescentou o primeiro-ministro malaio, que prometeu oferecer mais detalhes amanhã.
Antes do anúncio, a Malaysia Airlines enviou aos familiares das pessoas que estavam no Boeing 777-200, uma mensagem de texto na qual informava sobre o ocorrido e lamentava comunicá-los que "ninguém sobreviveu".
Os ocupantes do avião eram 153 chineses, 50 malaios (12 formavam a tripulação), sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadenses, um russo, um holandês, um taiuanês e dois iranianos que embarcaram com passaportes roubados de um italiano e um austríaco.
As autoridades malaias não ofereceram uma explicação sobre o ocorrido com o avião e deve esperar a recuperação das caixas-pretas do aparelho.
O voo MH370 decolou de Kuala Lumpur rumo a Pequim na madrugada de 8 de março e desapareceu dos radares civis da Malásia cerca de 40 minutos depois.
Equipes de 26 nações buscaram desde então restos do avião, primeiro no Mar da China Meridional e depois no Índico.
Investigações dos dados de radares e satélites levou os investigadores a concluir que o piloto do Boeing deu a volta e voou até a Península de Malaca.
Nesse ponto, o aparelho pode ter se dirigido rumo ao norte, em um corredor entre Tailândia e Cazaquistão ou Turcomenistão, ou rumo ao sul, entre Indonésia e o Índico.
As operações internacionais de resgate se dividiram para vasculhar as em questão zonas.
A Austrália se encarregou de dirigir a busca no sul e contou com a ajuda da Malásia (6 embarcações, 2 aviões e 3 helicópteros), Japão (4 aviões), China (15 embarcações e 2 aviões), Nova Zelândia (2 aviões), Estados Unidos (2 aviões), Indonésia (8 embarcações e 4 aviões), Emirados Árabes Unidos (2 aviões), o Reino Unido (1 navio), Coreia do Sul (2 aviões), a Índia (2 aviões) e Noruega (1 navio).
Enquanto isso, policiais de vários países em colaboração com a Interpol buscaram pistas de um possível ato terrorista, sabotagem, sequestro, suicídio ou qualquer outra possibilidade.
Os investigadores interrogaram mais de cem pessoas, incluindo as famílias do piloto e copiloto.
Além disso, especialistas e pessoas da Malaysia Airlines atenderam os parentes dos passageiros e da tripulação, alguns dos quais foram levados a Kuala Lumpur e outros permaneceram em Pequim.
Os parentes chineses são os que se mostraram mais descontentes com a forma como as autoridades malaias coordenaram a busca do Boeing e as acusaram de ocultar informação.
Uma equipe ministerial malaia viajou para Pequim e, "após se reunir com os parentes durante mais de 12 horas e de responder centenas de perguntas", retornou a Kuala Lumpur "para tratar os problemas surgidos nas conversas. A equipe voltará a Pequim amanhã", explicou hoje o ministro da Defesa, Hishamudin Hussein.
"A partir de novas análises, a Inmarsat e a AAIB (UK Air Accidents Investigation Branch) concluíram que (o voo) MH370 voou pelo corredor sul e que sua última posição foi na metade do Oceano Índico, ao oeste de Perth", disse o governante.
"Trata-se de um lugar remoto, longe de terra. É por isto que, com grande pesar e dor, devo informar que, segundo os novos dados, o voo MH370 caiu no sul do oceano Índico", acrescentou Najib.
"A Malaysia Airlines falou com os familiares dos passageiros e a tripulação para informá-los. Para eles, as últimas semanas foram dilaceradoras e sei que esta notícia será ainda mais", acrescentou o primeiro-ministro malaio, que prometeu oferecer mais detalhes amanhã.
Antes do anúncio, a Malaysia Airlines enviou aos familiares das pessoas que estavam no Boeing 777-200, uma mensagem de texto na qual informava sobre o ocorrido e lamentava comunicá-los que "ninguém sobreviveu".
Os ocupantes do avião eram 153 chineses, 50 malaios (12 formavam a tripulação), sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadenses, um russo, um holandês, um taiuanês e dois iranianos que embarcaram com passaportes roubados de um italiano e um austríaco.
As autoridades malaias não ofereceram uma explicação sobre o ocorrido com o avião e deve esperar a recuperação das caixas-pretas do aparelho.
O voo MH370 decolou de Kuala Lumpur rumo a Pequim na madrugada de 8 de março e desapareceu dos radares civis da Malásia cerca de 40 minutos depois.
Equipes de 26 nações buscaram desde então restos do avião, primeiro no Mar da China Meridional e depois no Índico.
Investigações dos dados de radares e satélites levou os investigadores a concluir que o piloto do Boeing deu a volta e voou até a Península de Malaca.
Nesse ponto, o aparelho pode ter se dirigido rumo ao norte, em um corredor entre Tailândia e Cazaquistão ou Turcomenistão, ou rumo ao sul, entre Indonésia e o Índico.
As operações internacionais de resgate se dividiram para vasculhar as em questão zonas.
A Austrália se encarregou de dirigir a busca no sul e contou com a ajuda da Malásia (6 embarcações, 2 aviões e 3 helicópteros), Japão (4 aviões), China (15 embarcações e 2 aviões), Nova Zelândia (2 aviões), Estados Unidos (2 aviões), Indonésia (8 embarcações e 4 aviões), Emirados Árabes Unidos (2 aviões), o Reino Unido (1 navio), Coreia do Sul (2 aviões), a Índia (2 aviões) e Noruega (1 navio).
Enquanto isso, policiais de vários países em colaboração com a Interpol buscaram pistas de um possível ato terrorista, sabotagem, sequestro, suicídio ou qualquer outra possibilidade.
Os investigadores interrogaram mais de cem pessoas, incluindo as famílias do piloto e copiloto.
Além disso, especialistas e pessoas da Malaysia Airlines atenderam os parentes dos passageiros e da tripulação, alguns dos quais foram levados a Kuala Lumpur e outros permaneceram em Pequim.
Os parentes chineses são os que se mostraram mais descontentes com a forma como as autoridades malaias coordenaram a busca do Boeing e as acusaram de ocultar informação.
Uma equipe ministerial malaia viajou para Pequim e, "após se reunir com os parentes durante mais de 12 horas e de responder centenas de perguntas", retornou a Kuala Lumpur "para tratar os problemas surgidos nas conversas. A equipe voltará a Pequim amanhã", explicou hoje o ministro da Defesa, Hishamudin Hussein.
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