Arcebispo diz que casamento gay abre portas para incesto e poligamia
Paris, 14 set (EFE).- O casamento entre pessoas do mesmo sexo pode levar a "uma ruptura social" que abre portas para a poligamia e o incesto, afirmou nesta sexta-feira o arcebispo de Lyon na França, Philippe Barbarin, em um debate sobre a legalização das uniões entre pessoas do mesmo sexo.
Depois de se reunir com o ministro do Interior francês, Manuel Valls, o clérigo afirmou em entrevista à rádio "RCF" que, uma vez adotado o casamento homossexual, "as consequências podem ser incontáveis".
"Depois vão querer formar casais de três ou quatro pessoas. Depois, um dia, a proibição do incesto vai cair", afirmou Barbarin.
O arcebispo definiu o casamento como "uma fortaleza" para proteger "o elemento mais frágil da sociedade, ou seja, a mulher que dá à luz uma criança, e permite todas as condições para que isso ocorra da melhor maneira possível".
Barbarin, que no passado afirmou que o legislativo não pode substituir "Deus Pai", disse hoje que "para os cristãos, a Bíblia, que diz em sua primeira página que o casamento une um homem a uma mulher, tem mais força e verdade para atravessar as culturas e os séculos do que as decisões circunstanciais e passageiras de um Parlamento".
O governo francês deve apresentar o projeto de lei que autoriza as uniões homossexuais no dia 28 de outubro, embora ainda não tenha definido todos os detalhes.
Concretamente, ainda não se sabe se a lei vai autorizar o direito dos casais de lésbicas a terem o reconhecimento do direito de maternidade das crianças geradas por inseminação artificial.
Depois de se reunir com o ministro do Interior francês, Manuel Valls, o clérigo afirmou em entrevista à rádio "RCF" que, uma vez adotado o casamento homossexual, "as consequências podem ser incontáveis".
"Depois vão querer formar casais de três ou quatro pessoas. Depois, um dia, a proibição do incesto vai cair", afirmou Barbarin.
O arcebispo definiu o casamento como "uma fortaleza" para proteger "o elemento mais frágil da sociedade, ou seja, a mulher que dá à luz uma criança, e permite todas as condições para que isso ocorra da melhor maneira possível".
Barbarin, que no passado afirmou que o legislativo não pode substituir "Deus Pai", disse hoje que "para os cristãos, a Bíblia, que diz em sua primeira página que o casamento une um homem a uma mulher, tem mais força e verdade para atravessar as culturas e os séculos do que as decisões circunstanciais e passageiras de um Parlamento".
O governo francês deve apresentar o projeto de lei que autoriza as uniões homossexuais no dia 28 de outubro, embora ainda não tenha definido todos os detalhes.
Concretamente, ainda não se sabe se a lei vai autorizar o direito dos casais de lésbicas a terem o reconhecimento do direito de maternidade das crianças geradas por inseminação artificial.
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