Relatório é lançado na Índia abordando problema do abuso sexual infantil
Nova Délhi, 7 fev (EFE).- A lei do silêncio impera nos casos de abuso sexual infantil na Índia, além da lentidão de setores como o policial na hora de proteger as vítimas, denuncia a Human Rights Watch (HRW) em um relatório apresentado nesta quinta-feira.
O ato de lançamento em Nova Délhi de "Rompendo o silêncio: O abuso sexual infantil na Índia" gerou uma grande expectativa devido à onda de conscientização no país após estupro coletivo, tortura e assassinato de uma jovem em dezembro passado.
A diretora para a Ásia do Sul da HRW, Meenakshi Ganguly, assegurou que "o sistema indiano de combate ao abuso sexual é inadequado, porque os mecanismos do governo não garantem a proteção das crianças", por isso as pessoas "não têm fé nas instituições".
"Já é bastante difícil que um menor abusado sexualmente ou seus parentes denunciem o caso ou peçam ajuda e, em vez de tratar esses casos com sensibilidade, as autoridades indianas frequentemente humilham e voltam a traumatizar às vítimas", disse Meenakshi.
Segundo o relatório, na Índia 7.200 casos de abuso sexual infantil são denunciados por ano, embora os especialistas estimem que um grande número de violações não é publicado para proteger a "honra" da família ou pela negligência da polícia.
No ato, participou a presidente da Comissão Nacional para a Proteção dos Direitos da Criança, Shanta Sinha, que afirmou que é preciso garantir o bom funcionamento da lei para que o menor obtenha justiça.
"Devemos ajudar todo aquele que consegue romper o silêncio e proporcionar-lhe justiça (...) e os maiores desafios são melhorar a polícia e saber mostrar à família os passos a seguir na hora de denunciar um abuso", analisou Shanta.
O ato de lançamento em Nova Délhi de "Rompendo o silêncio: O abuso sexual infantil na Índia" gerou uma grande expectativa devido à onda de conscientização no país após estupro coletivo, tortura e assassinato de uma jovem em dezembro passado.
A diretora para a Ásia do Sul da HRW, Meenakshi Ganguly, assegurou que "o sistema indiano de combate ao abuso sexual é inadequado, porque os mecanismos do governo não garantem a proteção das crianças", por isso as pessoas "não têm fé nas instituições".
"Já é bastante difícil que um menor abusado sexualmente ou seus parentes denunciem o caso ou peçam ajuda e, em vez de tratar esses casos com sensibilidade, as autoridades indianas frequentemente humilham e voltam a traumatizar às vítimas", disse Meenakshi.
Segundo o relatório, na Índia 7.200 casos de abuso sexual infantil são denunciados por ano, embora os especialistas estimem que um grande número de violações não é publicado para proteger a "honra" da família ou pela negligência da polícia.
No ato, participou a presidente da Comissão Nacional para a Proteção dos Direitos da Criança, Shanta Sinha, que afirmou que é preciso garantir o bom funcionamento da lei para que o menor obtenha justiça.
"Devemos ajudar todo aquele que consegue romper o silêncio e proporcionar-lhe justiça (...) e os maiores desafios são melhorar a polícia e saber mostrar à família os passos a seguir na hora de denunciar um abuso", analisou Shanta.
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